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Prevenção e tratamento para distúrbios gastrointestinais em cães e gatos

Distúrbios no sistema digestório de cães e gatos são comuns, assim como nos humanos. Podem ter consequências variadas, desde uma indigestão passageira até problemas mais graves e, por isso, é preciso detectar os sinais clínicos precocemente para garantir o bem-estar e os melhores resultados nos tratamentos.

Sinais como vômito, diarreia, redução de apetite, flatulência, sangue nas fezes, estresse e perda de peso são os principais indicativos de que algo não vai bem e o animal precisa ser consultado por um médico veterinário.

Entendendo o sistema digestório dos pets

Cães e gatos descendem de animais selvagens e, por isso, seus organismos são preparados para se alimentar principalmente de carne. Eles não possuem a enzima salivar que ajuda a digerir carboidratos; o estômago tem pH bem ácido para quebrar as proteínas ingeridas, e o intestino é mais curto do que o de onívoros e herbívoros. Por isso, os pets conseguem digerir carnes e vísceras com mais facilidade do que alimentos de origem vegetal, que precisam de processos industriais ou cozimento adequado para que se tornem digeríveis para eles e não causem má digestão, gases e baixa absorção intestinal.

Além do cuidado com a dieta adequada, é importante estar atento aos riscos de ingestão de alimentos grandes e duros, como ossos, cascas e frutas com caroços e sementes, que podem obstruir o esôfago, o estômago e/ou o intestino. Outro alerta importante é que alguns alimentos comuns na dieta humana podem ser extremamente tóxicos para os pets, como chocolate, uva, abacate, alho e cebola, por exemplo.

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Doenças digestivas mais comuns

Parasitas intestinais causam desconforto, perda de peso e desidratação, por isso, a vermifugação periódica é fundamental em qualquer fase da vida. Já a disbiose é uma condição na qual ocorre um desequilíbrio da microbiota do pet e uma hiper população de “micro-organismos ruins”, que podem causar diversas alterações no pet, como vômitos e diarreias e predispor a translocação bacteriana desses micro-organismos para outros locais do organismos do animal, podendo gerar infecções.

Dor abdominal e anorexia são os primeiros sinais clínicos de doenças pancreáticas. A pancreatite aguda pode ter desenvolvimento rápido, causar necrose tecidual e levar a óbito se não tratada a tempo. Já a pancreatite crônica é uma inflamação contínua e progressiva que causa danos permanentes e perda de função do órgão.

Estresse, dieta pouco saudável e até mesmo a ingestão de medicamentos podem causar gastrite, que leva a perda de apetite, vômito e diarreia. Já a doença inflamatória intestinal se caracteriza pela inflamação nas mucosas gastrointestinais, causando diarreia e vômitos intermitentes ou que persistem por mais de três semanas. A causa da doença é desconhecida, mas acredita-se que seja consequência de uma alteração na resposta inflamatória e imune do animal, que interfere na absorção de nutrientes e motilidade intestinal.

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Tratamento personalizado

Quanto antes a doença gastrointestinal for diagnosticada, melhores os resultados do tratamento e menores as chances de necessidade de internação ou risco de vida para o pet. Por isso, a importância de consultar o médico veterinário nos primeiros sinais apresentados pelo animal e seguir corretamente a indicação médica.

O tratamento deve ser feito somente com prescrição veterinária, o que muitas vezes consiste no uso de diversos ativos, mas veterinários e tutores contam com grandes aliados: medicamentos personalizados, manipulados na dose certa para o animal e em formas farmacêuticas e sabores que facilitam a administração.

Ativos bastante utilizados para o tratamento de gastrite e doenças duodenais, como o omeprazol e a bromoprida e drogas como o ácido ursodesoxicólico, silimarina e SAMe, indicados no tratamento de doenças hepáticas, podem ser manipulados, por exemplo, em forma de biscoito ou pasta com sabores como frango, costela ou bacon, tornando o tratamento mais agradável para o pet, que já está indisposto e com o apetite alterado.

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Prevenção de doenças e desconforto nos tratamentos

Prebióticos – fibras alimentares que estimulam o crescimento ou atividade de bactérias benéficas do intestino – e probióticos – suplementos alimentares que melhoram a microbiota intestinal – também podem ser manipulados com flavorizantes e apresentações farmacêuticas diferenciadas, assim como vermífugos, que previnem parasitoses. Esse diferencial pode ser um fator determinante na saúde do pet, pois muitas vezes os tutores prorrogam a prevenção com suplementos e vermífugos devido à dificuldade em administrar o medicamento.

Algumas formas farmacêuticas foram desenvolvidas com o objetivo de otimizar o tratamento de doenças e prevenir o desconforto que algumas drogas podem causar no estômago dos animais. Cápsulas com revestimento entérico são capazes de resistir ao fluido gástrico e liberam seus ingredientes ativos somente no intestino. Dessa forma, evitam náuseas e irritações gástricas de ativos no estômago e garantem que fármacos, que são instáveis em meio ácido, cheguem ao intestino sem redução de eficácia.

Já o filme oral, uma lâmina hidrossolúvel, se adere à mucosa bucal e dissolve rapidamente proporcionando uma rápida liberação dos ativos. Essa apresentação reduz os efeitos da passagem da droga pelo fígado e evita a degradação ácida do ativo no estômago. Soluções inovadoras asseguram maior eficácia no tratamento, conforto e bem-estar para os animais e facilitam a adesão ao tratamento.

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