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Leishmaniose canina: saiba o que é e como identificar os sintomas

Leishmaniose canina: saiba o que é e como identificar os sintomas

A leishmaniose canina é considerada uma doença grave e zoonose, o que significa que é uma patologia que pode afetar tanto pets quanto seres humanos. E até os sintomas podem ser parecidos nos dois casos, tanto para os peludos como para os tutores a doença pode causar feridas na pele, nas mucosas e afetar os órgãos. 

Um grande agravante é que a leishmaniose canina por si só pode evoluir bastante. No começo causa fraqueza, feridas e outros sintomas e sinais leves, mas quando não tratada corretamente e com agilidade, a doença afeta órgãos internos importantes como o fígado ou até mesmo a medula óssea. 

Essas duas formas, aliás, constituem as diferenças entre os dois tipos de leishmaniose canina: a cutânea, mais leve onde a ação do microrganismo parasita se concentra na pele – também chamado como estágio da “ferida nervosa”. Já a leishmaniose visceral, é quando os órgãos são afetados.

A origem da leishmaniose, independente se para cães ou humanos, vem da contaminação por um protozoário conhecido como leishmania. Este protozoário é transportado por pequenos insetos chamados flebótomos (ou flebotomíneos) que são extremamente pequenos e medem cerca de 2 a 3 milímetros. 

Os flebótomos são muito parecidos com mosquitos e pernilongos, porém são menores que ambos tipos de insetos, são alaranjados com uma coloração vermelha, hematófagos – se alimentam de sangue – e é assim que contaminam os pets. Embora os flebótomos possam ser encontrados no Brasil e no mundo inteiro, residem em maior número próximo a áreas silvestres. 

O que causa de fato a leishmaniose canina não são de fato os mosquitos e sim os pequenos microrganismos que são transportados por eles, os protozoários do gênero leishmania. Quando entram no organismo do cãozinho, os protozoários começam a atacar células fagocitárias ou macrófogos.  

Essas células são extremamente importantes para o sistema imunológico do peludo, pois ajudam o organismo a se defender de agentes patógenos estranhos. Isso por si só já significa um problema, pois o organismo fica mais sensível e suscetível ao desenvolvimento de doenças e infecções secundárias. 

Como acontece a transmissão da leishmaniose canina?

A leishmaniose canina é causada devido a uma infecção do protozoário leishmania por meio da picada dos mosquitos flebótomos. Embora o cãozinho não transmita a doença para outros pets e nem para seus tutores, ainda assim é preciso ter cuidado uma vez que um mosquito que não carrega o protozoário pode se alimentar do sangue do peludo infectado e infectar outros no local.

Como acontece a transmissão da leishmaniose canina?
Fonte/Reprodução: original.

Todo cãozinho infectado funciona como um depósito do protozoário e são chamados de portadores. Um animal que porta a doença significa mais do que um risco para si mesmo, mas se torna um perigo para todos que vivem próximos a ele, o que aumenta ainda mais a urgência de tratá-lo de maneira correta. 

Para que ocorra a contaminação de outros pets, o peludo infectado deve ser picado pelo mosquito fêmea que retira os parasitas do seu corpo – que sobrevivem principalmente no intestino – e os carrega até outros pets ou humanos. A infecção por leishmania é muito mais comum em regiões tropicais, que são a preferência desse pequeno inseto. Tenha cuidado se você mora com seu pet em regiões com esse clima. 

Quais os sintomas?

Existem sintomas e sinais específicos que você pode observar e por meio de um veterinário identificar em seu cãozinho quando o mesmo sofre de leishmaniose canina. Conhecer cada um deles é fundamental para conseguir identificar o problema o mais rápido possível e entrar com o tratamento correto  para o pet. 

Vamos conhecer quais são esses sintomas e sinais, para reparar em possíveis mudanças no comportamento do seu peludo e conseguir aumentar as probabilidades de cura e também a qualidade de vida. Quanto mais informações os tutores tiverem sobre a leishmaniose, mais vidas de cãezinhos podem ser salvas. 

  • Emagrecimento repentino;
  • Feridas abertas na pele como feridinhas;
  • Feridas abertas em mucosas como lábios e nariz;
  • Crescimento anormal das unhas;
  • Perda de apetite e desânimo;
  • Febre.

Saber quais são esses sintomas e sinais também é importante para o próprio tratamento, afinal, alguns deles interferem diretamente na saúde do bichinho além da própria infecção. E para combater tanto a leishmaniose e os seus sintomas, você pode contar com uma das maiores autoridades no tratamento de pets do país, a DrogaVet

A DrogaVET é especialista na manipulação de medicamentos para seu doguinho e fornece não apenas os ativos corretos receitados pelo veterinário, mas também propõe o difícil serviço da personalização. Com esse serviço os manipulados que tutores e veterinários devem administrar são produzidos com formato, cheiro e até mesmo sabores específicos.

Se o pet tem dificuldade em consumir qualquer medicamento, a DrogaVET oferece uma alternativa criativa ao desenvolver um manipulado que será muito mais apetitoso e interessante para o cãozinho. É uma forma facilitada de garantir a saúde do peludo. 

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da leishmaniose canina?

O diagnóstico é a parte mais importante para lidar com a leishmaniose canina. Somente o veterinário por meio dos exames corretos pode identificar com 100% de certeza a doença e dizer em qual etapa a mesma se encontra, se ainda está na fase das feridas ou ameaça se tornar um caso de leishmaniose visceral.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da leishmaniose canina?
Fonte/Reprodução: original.

Por isso toda atenção deve ser dada a essa etapa do processo e tanto o veterinário quanto o tutor devem entender como se realiza o diagnóstico correto. Um bom diagnóstico salva vidas e é preciso ter em mente quais são seus principais aspectos, exames e metodologia. Veja abaixo como o mesmo é realizado. 

‌Colhendo os sinais

O primeiro passo é colher os sinais de que há algo de errado com seu doguinho. Perceba se o mesmo apresenta dificuldades ou recusa para comer, se há o aumento em sua temperatura corporal, desânimo ou se suas unhas cresceram além do normal. Esses são sinais clássicos de leishmaniose canina. 

Qualquer um desses sinais já pode ser motivo o suficiente para levar o doguinho até o veterinário e buscar o diagnóstico para um tratamento adequado. Colha esses dados e quando conversar com o médico veterinário informe sobre suas suspeitas. 

Ida ao veterinário

Somente o médico veterinário pode iniciar o diagnóstico e tratamento do seu doguinho de forma correta. Não adie por nada uma ida ao profissional caso identifique os sintomas já citados no seu doguinho, quanto mais cedo começar a procura pelo tratamento maiores as chances de sucesso. 

O médico veterinário para chegar ao diagnóstico faz observações nas feridas, avalia o estado do pet e também se necessário também colhe amostra dos machucados abertos. Alguns exames também devem ser realizados como: 

  • Exames de sangue;
  • Biópsia de órgãos afetados pela leishmaniose visceral;
  • Reação à imunofluorescência. 

Todos esses exames são importantes para encontrar o parasita que causa a leishmaniose canina, o protozoário leishmania e combatê-lo. Como comentamos no início do artigo, há poucos anos o diagnóstico de leishmaniose podia fazer com que o cãozinho fosse eutanasiado. A razão disso era a falta de medicamentos, que até existiam, mas havia o risco de tornar o protozoário mais resistente por conta de mutações. 

Mas você pode se acalmar, pois hoje em dia já existe um fármaco capaz de combater o parasita e que pode ser administrado. Seu nome é Milteforan e o medicamento atua diretamente nas células impedindo a proliferação dos parasitas, o que diminui a carga viral do cãozinho e o auxilia a se livrar do vírus. 

E claro, esse fármaco também pode ser manipulado pela DrogaVet para seu cãozinho conseguir consumir o medicamento da maneira mais apropriada possível. Ao personalizar o gosto, cheiro e formato personalizados para seu pet seu cãozinho é tratado de maneira ainda mais eficiente. Conte com a DrogaVET no tratamento do seu pet.

Como prevenir a leishmaniose canina?

A leishmaniose canina pode ser prevenida e a melhor forma é criar barreiras entre o pet e o mosquito responsável pela infecção. Embora hoje exista um tratamento que possa de maneira definitiva sem qualquer efeito colateral, ainda assim a prevenção é a melhor saída. 

Comentamos sobre como o vetor da leishmaniose, o mosquito flebótomo, é muito pequeno e de difícil detecção. Esse fator atrapalha consideravelmente os métodos de prevenção da contaminação, mas algumas medidas ainda são válidas e podem auxiliar seu doguinho. 

  • Quando tiver próximo à mata realizar dedetização na casa;
  • Evitar o acúmulo de lixo orgânico, principalmente madeira;
  • Usar inseticidas em casa;
  • Usar coleiras com repelentes de inseto;
  • Utilizar telas protetoras nas janelas de casa. 

Essas são as principais medidas preventivas para garantir a saúde do seu doguinho. O tratamento hoje pode garantir a sobrevivência do pet e sua saúde, porém o melhor de tudo é evitar que o mesmo entre em contato com os vetores da leishmaniose. 

Como é o dia a dia do cachorro com leishmaniose canina?

É um tanto demorado para que os sinais da leishmaniose canina acabem sendo percebidos, o que pode levar até três semanas. Aliás, há até mesmo cãezinhos que são assintomáticos – não apresentam sintomas -, o que para a saúde individual do bichinho é bom, não é nem um pouco seguro para os outros animais próximos.

Como é o dia a dia do cachorro com leishmaniose canina?
Fonte/Reprodução: original.

Mesmo lenta no início, a infecção costuma se tornar cada vez mais grave até evoluir para o quadro de leishmaniose visceral que já citamos. Se não cuidada, a leishmaniose pode levar o pet a óbito, porém quando identificada e tratada, os medicamentos são administrados por cerca de 1 a 3 meses.  

A leishmaniose canina pode ser transmitida para humanos?

A leishmaniose canina não pode ser transmitida diretamente para os humanos. Para que haja uma infecção é necessário que o mosquito pique um cãozinho infectado e depois pique um humano. Deste modo, sim, é possível o tutor ou qualquer outra pessoa ser contaminada pelo vírus da doença. 

Mas não há razão para isolar o animalzinho do seu tutor ou mesmo dos outros pets. Desde que o tratamento seja iniciado e as medidas de prevenção que já citamos sejam aplicadas, o cão pode continuar a conviver normalmente com o tutor e outros bichinhos. 

O que não pode ocorrer é deixar para depois o tratamento da leishmaniose canina. A doença é grave e deve ser tratada corretamente assim que possível, e no tratamento você pode contar com a DrogaVet para a manipulação do medicamento do jeitinho que seu pet gosta! Não deixe de levar o seu peludo para o veterinário em caso de suspeita da leishmaniose e qualquer outra doença.

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