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Febre Maculosa: Sintomas e Prevenção em Humanos e Pets

Previna a Febre Maculosa em Humanos e Pets: Sintomas, Transmissão e Prevenção.

A febre maculosa é uma doença que merece atenção especial. Transmitida pela picada do carrapato-estrela contaminado pela bactéria Ricktettsia rickettsii, a doença pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade.

O Brasil teve o primeiro caso de febre maculosa em 1929 e, atualmente, somam-se cerca de 170 novas infecções por ano, sendo que em torno de 35% vão a óbito devido ao diagnóstico tardio.

E não são somente os humanos que podem contrair a doença. Cães e gatos também podem ser afetados – principalmente os cães, já que os gatos não costumam ser parasitados pelos carrapatos, mas, sim, pelas pulgas, que não estão envolvidas nesse processo de transmissão.

Além dos cachorros, as capivaras e os cavalos fazem parte dos animais que mais contraem a febre maculosa e são considerados amplificadores da doença, por transportarem o carrapato (vetor) de uma área para outra.

Isso implica dizer que a doença não é transmitida entre humanos ou entre humanos e animais, pois o contato físico não é uma forma de transmissão; somente a picada do carrapato infectado.

Sintomas da Febre Maculosa

Entre os principais sintomas da febre maculosa estão: febre, vermelhidão no corpo, diarreia, dor abdominal, nas juntas e no corpo, inflamação e edemas. Como são sintomas semelhantes aos de outras doenças, como a dengue, por exemplo, o diagnóstico nem sempre é conclusivo, por isso a alta letalidade.

Os sintomas da doença nos cães são coincidentes com os dos seres humanos. Porém, da mesma forma que nos humanos, o quadro não é de fácil identificação e pode ser confundido com erliquiose, outra enfermidade transmitida por carrapato, que acomete com frequência os cachorros. Também pode haver alteração hepática, com aumento do fígado, problemas pulmonares, circulatórios, trombose, mas geralmente passam despercebidos.

Prevenção da Febre Maculosa

Para prevenir a febre maculosa, evite passeios em áreas conhecidamente endêmicas, assim como em pastos, matas e regiões próximas a margens de lagos, rios e córregos e com a presença de animais hospedeiros.

Se não for possível evitar essas áreas endêmicas, avalie roupas, pele e pelagem a cada duas horas, durante e após o passeio, para uma possível retirada do carrapato antes de picar o humano ou o animal – a transmissão pela picada somente ocorre após quatro a oito horas de hematofagismo (alimentação por sangue) do vetor.

Para os humanos, o ideal é utilizar roupas compridas, de preferência claras, a fim de facilitar a visualização do carrapato; sapatos fechados de cano longo, como bota, e aplicar repelente – inclusive por cima da roupa.

Para os pets, a principal forma de prevenção é o uso regular de carrapaticidas. A periodicidade depende do ativo escolhido para fazer a prevenção, podendo ser a cada 30 dias ou até três meses.

A DrogaVET manipula xampus, sprays carrapaticidas, repelentes e também carrapaticidas para administração oral, em formas farmacêuticas como biscoitos, molhos, caldas e pastas com sabor de preferência do animal.

Banhos, escovações e verificação da pele também são importantes. Havendo contato com carrapato, procure um médico-veterinário imediatamente.

Lembrando que os animais são mais resistentes à febre maculosa do que os humanos, uma vez que já convivem com os carrapatos há mais tempo, e que a imunidade é duradoura, ou seja, se adquirir a doença, automaticamente se imuniza e está prevenido de novas infecções.

Tratamento da Febre Maculosa

Ao contrário do que muitos pensam, se o diagnóstico da febre maculosa for rápido, as chances de cura são maiores. Por isso, é necessário procurar um médico (ou médico-veterinário, no caso de animais) assim que houver o contato com o carrapato.

O tratamento em humanos é feito com antibióticos de fácil acesso à população. Para os pets, geralmente é indicado o antibiótico doxiciclina, também encontrado na DrogaVET sob diferentes tipos de formulação.

Fonte entrevistada: médico veterinário, Dr. Rafael Paranhos de Mendonça.

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