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Colelitíase em Gatos: Principais causas, sinais e tratamento

Colelitíase em Gatos: Principais causas, sinais e tratamento

Caracterizada pela presença de cálculos na vesícula, popularmente conhecidas como “pedras”, a colelitíase em gatos pode diminuir de modo drástico a qualidade de vida do bichano. Além disso, a condição também pode atingir órgãos com funções importantes como fígado, rins, pâncreas e a própria vesícula.

A colelitíase em gatos pode acontecer por fatores congênitos muitas vezes desconhecidos, por isso uma visita periódica ao veterinário é tão essencial. No entanto, na imensa parte dos casos, a colelitíase é resultado da má alimentação. Por conta disso, os tutores devem prestar muita atenção em como alimentam seus bichanos, e investir sempre em uma dieta equilibrada com ração de boa qualidade. 

O que é a Colelitíase em gatos?

Por definição, a colelitíase em gatos é o nome que se dá para pequenos cálculos ou “pedras”, que se sedimentam dentro de um órgão chamado de vesícula biliar. A vesícula tem como principal função armazenar e secretar o bile, uma substância que auxilia na digestão, especificamente de alimentos gordurosos.

O que é a Colelitíase em gatos?
Fonte/Reprodução: original.

Vale, ainda, lembrar que a colelitíase não é uma doença exclusiva de animais ou felinos, os seres humanos também a apresentam. Porém, é necessário deixar claro que não se trata de uma enfermidade contagiosa, mas sim o resultado de fatores congênitos dos mais variados, ou de uma alimentação desequilibrada. 

Boa parte dos quadros de colelitíase são resultado de acúmulo de colesterol, o que é muito incomum em peludos. Isso torna a incidência da condição em gatos muito menor do que em outros animais como os humanos, por exemplo, mas ainda assim pode ocorrer e levar o bichano a passar por diversos problemas que afetam sua rotina e qualidade de vida. 

Principais causas da Colelitíase em gatos

A principal causa da colelitíase em gatos é a sua dieta desequilibrada, especialmente quando a mesma é rica em colesterol. Quando há uma alimentação indevida, cristais de colesterol que se sedimentam e cria os cálculos na vesícula. 

No entanto, devemos levar em conta também os fatores congênitos, que são aqueles que nascem com o felino. No geral, as mesmas recomendações sobre a alimentação se fazem presentes, para que o processo não seja facilitado, acelerado ou mesmo agravado. 

Principais sinais da colelitíase em gatos

Existem diversos sinais que mostram que seu bichano está com colelitíase, como fraqueza e aumento das idas à caixinha de areia. Estar de olho e atento em cada um desses sinais é essencial para identificar o problema de modo precoce e iniciar o tratamento – assim, os principais incluem:

Idas constantes ao banheiro

É comum que bichanos afetados pela colelitíase busquem sua caixinha de areia com muito mais frequência, mas que não necessariamente urinem. Muitas vezes esses pobres gatinhos só sentem a vontade de urinar sem conseguir de fato realizar suas necessidades. Esse é um sinal de que há algo errado e o tutor deve levá-lo imediatamente ao veterinário. 

Sede em excesso

Se seu bichano apresenta sede em excesso sem razão aparente, especialmente se não estiver calor, então cuidado. Esta pode ser uma indicação de colelitíase, bem como qualquer outro problema tão ou mais grave quanto. Alterações em comportamentos de rotina do felino nunca são um bom sinal e devem levantar suspeitas. 

Desidratação e anorexia

Bichanos afetados pela colelitíase costumam apresentar desidratação, mesmo que tomem água com frequência como citamos anteriormente. Essa desidratação é muito perigosa, pois acaba por contribuir para a fragilidade do organismo do gatinho e até facilita o aparecimento de outras condições e enfermidades. 

A desidratação pode ainda ser acompanhada por anorexia e perda de peso, algo terrível para a saúde dos bichanos a longo prazo. Em casos mais graves, a perda de peso pode caracterizar a anorexia, onde o gatinho fica cada vez mais magro a ponto de ser muito claro fisicamente e ainda acarretar outros problemas a longo prazo. 

Vômito

Gatinhos que apresentam colelitíase costumam vomitar com frequência, e seu vômito não é na maior parte das vezes normal. Na verdade, o vômito de bichanos com colelitíase geralmente conta com ácido e sucos da vesícula. Repare se seu gatinho vomita com frequência e sem o característico bolo de pelos. 

Febre

Episódios mais avançados ou até graves de colelitíase podem acarretar em febre. Isso denota que os cálculos já passaram a se desenvolver em quadros ainda mais problemáticos, afetando em boa parte das vezes o fígado e outros órgãos. Se notar que seu felino parece mais quente que de costume, procure um médico. 

Dores

A colelitíase em gatos costuma causar bastante dor na região da vesícula, que é a área abdominal do bichano. Essa dor pode ser identificada na hora em que o felino anda, pula ou até mesmo quando seu tutor tenta tocá-lo. Qualquer sinal de dor deve ser encarado como uma ótima razão para buscar o atendimento médico. 

Desânimo, letargia e alteração no comportamento

As dores e outras condições acarretadas pelo aparecimento da colelitíase em gatos causam mudanças diversas no comportamento do bichano. Especialmente desânimo, letargia, apatia e uma aparente falta de vontade de brincar e realizar suas atividades mais básicas que antes eram comuns. 

É possível que o bichano demonstre até mesmo agressividade por conta da dor e aja com bastante irritação quando seu tutor o acaricia na região da barriga. Esses sinais devem ser interpretados e informados ao médico veterinário imediatamente e se combinados com outros sinais pode ser o começo de um diagnóstico precoce e eficaz. 

Métodos de diagnóstico

Existem alguns testes considerados chaves para identificar a colelitíase em gatos, como exame de sangue e urina. Uma vez realizados esses testes, o bichano pode ser tratado como deve. Entre todos os exames, se destacam: 

  • Hemograma;
  • Urinálise;
  • Taxa de colesterol;
  • Radiografia;
  • Ultrassonografia.

Há sempre a possibilidade de exames complementares, mas estes ficam a cargo da recomendação do médico veterinário e variam de acordo com a necessidade do bichano e do diagnóstico. Em certos casos são absolutamente necessários, mas ficam sempre a cargo das orientações dos veterinários. 

Quais são os tipos de cálculos biliares em gatos

É possível que cálculos biliares em gatos sejam resultado de diferentes substâncias, há o caso onde o responsável seja o colesterol, outros onde a presença do cálcio é a chave para seu aparecimento. Saber qual o tipo do seu bichano é importante para um bom diagnóstico e tratamento, veja as opções mais comuns. 

Cálculos de colesterol

Cálculos criados por conta do alto colesterol do bichano são alguns dos mais comuns. Ocorrem especialmente por conta da má alimentação ou por conta de uma vesícula que já esteja inflamada. Os cristais de colesterol se acumulam até criar sedimentos cada vez maiores e cálculos grandes. 

Cálculos de bilirrubinato de cálcio

Gatinhos também podem apresentar cálculos criados a partir do bilirrubinato de cálcio que se sedimenta especialmente quando o bichano se encontra pouco desidratado. Mas até mesmo neste tipo de cálculo a má alimentação pode ser a principal fonte, especialmente quando é rica em colesterol. 

Outros tipos

Existem ainda outros tipos de cálculos que podem ser identificados em bichanos como o cálculo pigmentado. Além de outros processos inflamatórios que podem propiciar o aparecimento de certas pedras vesiculares específicas. Tudo depende da alimentação do bichano, da sua hidratação, entre outros fatores. 

Principais complicações da Colelitíase em gatos

O quadro de colelitíase em gatos pode resultar em diversas complicações que tornam a doença ainda mais séria, como inflamação em certos órgãos e obstrução. A presença de um ótimo veterinário para lidar com essas complicações se torna crucial, além da administração de um bom tratamento. 

Obstrução do ducto biliar

A obstrução do ducto biliar ocorre quando o cálculo da vesícula muda de lugar e entra ou impede que o ducto faça a secreção de bile. Esta obstrução gera impactos complicados para o sistema digestivo e até mesmo metabólico, além de favorecer o aparecimento de inflamações e lesões. 

Inflamação da vesícula biliar

Inflamação da vesícula é mais um problema causado pelo cálculo e pela obstrução do ducto. A inflamação causa dor, náuseas, vômitos e até mesmo febre no bichano, geralmente associada aos sinais mais graves e mesmo se houver a retirada do cálculo deve ser tratada. 

Pancreatite secundária

Pancreatite secundária é mais um problema que ronda a colelitíase em gatos, sem dúvidas um dos mais complexos e graves. A pancreatite é a inflamação do pâncreas e tem sinais parecidos com a inflamação na vesícula, como dor abdominal, febre, náuseas e vômito e pode causar lesões sérias e irreversíveis se não tratado. 

Como é feito o tratamento da Colelitíase em gatos?

Felizmente a colelitíase em gatos tem tratamento que visam quebrar o cálculo e diminuir alguns sinais. Caso seja necessário há também o tratamento definitivo da enfermidade que é a retirada completa da pedra na vesícula.

Como é feito o tratamento da Colelitíase em gatos?
Fonte/Reprodução: original.

A cirurgia é chamada de colecistectomia e com os métodos modernos e vídeo-cirurgia que existem hoje, o processo é minimamente intrusivo. Independente do método utilizado, cabe ao tutor seguir de modo restrito todas as recomendações do seu médico veterinário de confiança para uma recuperação rápida e eficiente do seu bichano. 

Cuidados pós-tratamento e prevenção de recorrências de colelitíase em gatos

Um quadro de colelitíase nos bichanos necessita de diversos cuidados, especialmente ligados ao pós-tratamento, como uma alimentação balanceada e necessita de aplicar outras medicações caso haja cirurgia. Este pós-tratamento depende bastante do que foi utilizado para tratar o bichano, seja cirurgia ou medicamentos. 

Independente da linha seguida pelo médico veterinário, a melhor recomendação é cuidar da alimentação do felino, incentivá-lo a beber água e oferecer bebedouros de fácil acesso. Esses cuidados dificultam ou até mesmo impedem que qualquer outro tipo de cálculo possa aparecer no seu felino. Complicações como pancreatite ou inflamação da vesícula, também podem modificar o pós-tratamento. 

Já no caso da cirurgia, esse pós-tratamento envolve a administração de antibióticos, anti-inflamatórios e até analgésicos. Além de outros cuidados específicos recomendados pelo médico veterinário, todos para promover mais qualidade de vida e uma perfeita recuperação para seu felino. 

Orientações para tutores de gatos com Colelitíase

Os maiores fatores por trás da colelitíase em gatos é a alimentação, portanto os tutores devem prestar atenção neste tópico. Opte por rações de boa qualidade, sempre procure informações a respeito delas, quais suas propriedades e outros aspectos. Além de oferecer água de maneira fácil para seu felino encontrar. 

Caso seus ascendentes tenham manifestado a colelitíase, é necessário prestar ainda mais atenção, pois configura predisposição no seu felino. Outro fator importante é ficar de olho nos principais sinais, pois são a chave para um diagnóstico precoce, rápido e eficiente para seu bichano não sofrer com a enfermidade e nem ter complicações. 

E, para um tratamento adequado do seu peludo, não deixe de manter consultas periódicas ao médico veterinário e contar com a DrogaVET, que oferece manipulados de muita qualidade. A DrogaVET manipula não só as propriedades e oferece o tratamento ideal receitado pelo veterinário, como também personaliza formato e odor, o que torna a tarefa dificílima de dar remédio para seu gatinho muito mais fácil. 

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