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Parvovirose Canina: entenda tudo sobre a doença

Parvovirose Canina entenda tudo sobre a doença

Com certeza você já ouviu sobre a Parvovirose Canina, um vírus que age no sistema gastrointestinal dos cachorrinhos e é considerado grave, além de ser altamente contagioso! Porém, o que muitos não sabem é que, apesar de ser um problema de saúde sério, ela possui cura e formas de evitar a contaminação.

É comum que a parvovirose afete cãezinhos com pouco tempo de vida ou, então, aqueles que não realizaram a vacinação ou com as doses em atraso. Mas não se preocupe, este artigo possui as informações mais importantes sobre essa doença que todos os tutores devem saber. Confira!

O que é Parvovirose Canina?

No final da década de 1970 foram confirmados os primeiros diagnósticos de Parvovirose Canina em filhotes, causada pelo parvovírus tipo 2, também chamado de CPV-2. O prognóstico do surgimento dessa doença sugere que ocorreu por conta de uma mutação de um vírus chamado de Panleucopenia Felina. Eles notaram que ele se adaptou a um novo hospedeiro: os cães.

Esse vírus ataca principalmente as células intestinais, o que causa a enterite, que é uma inflamação no intestino – além de destruir uma parte das células que foram atacadas, ele impede a absorção de nutrientes. Com isso, os cãezinhos apresentam perda de nutrientes, líquidos e, até mesmo, perda de sangue.

O que é Parvovirose Canina
Fonte/Reprodução: original

A Parvovirose pode atacar o sistema imunológico, o sistema gastrointestinal e até a medula óssea do cãozinho. É uma doença altamente contagiosa e se não for diagnosticada e tratada logo,  pode ser fatal.

Portanto, é essencial levar os cachorrinhos regularmente ao veterinário, assim, serão feitos exames e avaliações para verificar se o seu cãozinho está saudável e, se necessário, iniciar os tratamentos com antecedência.

Quais as causas da Parvovirose Canina?

O agente causador da Parvovirose Canina é um vírus DNA, não-envelopado, que pertence à Família Parvoviridae e ao Gênero Parvovirus, chamado de Parvovírus Canino (CPV). É um vírus muito potente e que consegue sobreviver no ambiente por vários meses, e pode chegar até anos. Além disso, ele pode ser inativado por 1 hora em uma temperatura de 56ºC.

As causas dessa doença se dão pelo contato do parvovírus canino com cães, objetos ou acessórios dos pets e ambientes públicos. Com isso, uma das formas de transmissão da Parvovirose é pelo contato direto com fezes de animais contaminados, brinquedos, roupinhas, caminhas e outros acessórios onde um cachorrinho pode transmitir o vírus, além do contato direto com o próprio cachorro contaminado.

A importância da nutrição no tratamento do animal

Os animais em geral, ao ficarem doentes, apresentam o aumento da necessidade energética do organismo, o que auxilia na reparação tecidual e no combate contra o agente causador da doença. Para que essa necessidade energética funcione é importante que o animalzinho esteja muito bem nutrido.

A Parvovirose Canina é uma doença que ataca principalmente o sistema digestório dos cachorrinhos, por isso há pacientes que apresentam sinais de desidratação e desnutrição, além de lesões internas na região desse sistema. Essas complicações mais sérias costumam aparecer em casos onde não é realizado o tratamento de forma adequada.

No passado era comum que os tutores de pacientes diagnosticados com a Parvovirose Canina fossem instruídos a realizar jejum no pet, com o intuito de permitir que o sistema digestivo descansasse. Porém, o mais recomendado é aplicar uma dieta com fácil digestibilidade que tem como objetivo auxiliar o reparo e crescimento dos tecidos do sistema digestivo.

Dito isso, é de máxima importância sempre manter o cão muito bem nutrido, e se houver o diagnóstico de parvovirose, é essencial estabelecer uma nutrição benéfica que auxilie na saúde do trânsito intestinal, da saúde digestiva, além de auxiliar na reidratação e no crescimento dos filhotes.

Além disso, para auxiliar na nutrição do animal, o médico veterinário poderá prescrever algumas vitaminas que devem ser repostas no organismo do paciente. Portanto, se estiver com a receita em mãos e for solicitado a administração de vitaminas, visite o site da DrogaVet e conheça os produtos incríveis feitos especialmente para o seu pet.

O impacto das raças de cães na suscetibilidade ao parvovírus

De acordo com pesquisas realizadas por médicos veterinários sobre a transmissão e suscetibilidade da Parvovirose Canina, algumas raças de cães possuem uma predisposição genética a contrair o parvovírus com mais facilidade. Dentre essas raças temos algumas, como:

  • Rotweiller;
  • American Pit Bull Terrier;
  • Dobermann;
  • Pastor Alemão;
  • Labrador Retriever;
  • Springer Spaniels Inglês.

O motivo pelo qual essas raças são mais suscetíveis ainda não foi esclarecido cientificamente, porém é notável que as raças puras, como as citadas, apresentam 2,15 vezes mais chances de contrair a CPV e desenvolver uma enterite.

Contudo, não são apenas os cachorrinhos de raças puras e filhotes que correm o risco de contrair a parvovirose. Cães de todas as idades, raças e gêneros podem contrair o parvovírus, e todos devem ser tratados adequadamente.

Por isso, é essencial sempre realizar o check up do seu pet e lembre-se, se for necessário o uso de medicamentos, entre em contato com a DrogaVet com a receita em mãos e confira os melhores medicamentos manipulados do mercado para a saúde do seu pet.

Quais os sintomas?

Os sintomas se tratam de manifestações clínicas anormais no comportamento de qualquer ser vivo e a Parvovirose Canina é uma doença que começa a apresentar alguns sintomas em 3 a até 10 dias depois da exposição ao parvovírus. Os sintomas da CPV são muito parecidos com os sintomas de uma outra doença, a Cinomose Canina – por isso é importante levar o pet para uma avaliação médica o quanto antes.

Também é essencial saber e entender quais são os principais sintomas que os cãezinhos apresentam ao estarem contaminados, pois ao perceber os sinais, você vai salvar o seu melhor amigo de algo pior. Os principais sintomas são:

  • Falta de apetite;
  • Febre;
  • Apatia;
  • Letargia;
  • Vômito;
  • Diarreia líquida;
  • Desidratação;
  • Fezes com sangue;
  • Emagrecimento repentino;
  • Dores abdominais;
  • Desnutrição;
  • Taquicardia canina, em alguns casos.

Além desses sintomas, o Parvovírus danifica e causa lesões nas paredes intestinais do cãozinho, além da desidratação severa decorrente da doença, o que faz com que as células de defesa do corpo, como os leucócitos e sepse, sofram uma queda. Dessa forma o cãozinho acaba por correr risco de vida.

Por isso é de extrema importância que a qualquer sinal, a qualquer suspeita, o cão seja levado a uma consulta médica veterinária imediatamente, pois no caso da CPV, o tempo é o fator principal para a sobrevivência do cãozinho.

Possíveis sequelas da parvovirose

Muitas doenças acabam por deixar algumas sequelas no paciente depois de tratadas, e a Parvovirose Canina é uma delas. Estudos científicos e especialistas da área veterinária afirmam que, apesar da CPV poder apresentar sequelas em alguns casos, elas são temporárias.

Possíveis sequelas da parvovirose
Fonte/Reprodução: original

É essencial conhecer essas sequelas e saber quais são, pois se o cachorrinho apresentar alguma delas, você, tutor ou médico veterinário, poderá avaliar com mais certeza os exames e o cachorrinho em si. Portanto, as principais sequelas que podem se fazer presente são:

  • Enteropatia, que é um conjunto de doenças gastrointestinais que podem se manifestar após o tratamento contra a parvovirose;
  • Perda muscular, onde o cachorrinho pode apresentar uma fragilidade cutânea pertencente ao conjunto de anorexia residual e displasias, mas que podem ser resolvidas gradualmente.

Por isso é muito importante que sejam prescritos o uso de suplementos alimentares e/ou probióticos que auxiliem no crescimento e na recuperação do animal, para que ele fique mais forte e mais saudável, para poder combater a astenia, a enteropatia e auxiliar também na recuperação contra a CPV. Visite o site da DrogaVet para garantir os suplementos mais gostosos para o seu pet!

Teste de diagnóstico para a parvovirose

Para iniciar o protocolo de qualquer diagnóstico, o médico veterinário deverá avaliar o cachorrinho e entender quais são as queixas relatadas. E então serão realizados alguns exames que poderão acusar o que o paciente apresenta.

No caso da CPV, são feitos alguns testes para descobrir se há presença do parvovírus no organismo do animalzinho. Realizando esses exames, você estará seguro de um tratamento eficaz e rápido. Portanto, para o diagnóstico de CPV são realizados os seguintes testes:

  • Testes Rápidos, também conhecidos como Testes de Elisa ou ainda como Imunocromatográficos, podem apresentar especificidades elevadas para o diagnóstico de CPV, normalmente superiores a 90%.

É um teste sensível, portanto pode apresentar variações nas excretas coletadas e efeito de diluição do parvovírus ao longo do tempo. Portanto, podem ser observados resultados falso-negativos ou falso-positivos, por isso é recomendado a repetição do exame entre 24 a 48 horas;

  • Sorodiagnóstico, um exame onde são detectados os anticorpos de tipo IgM e IgG, que auxiliam a confirmar se há presença da doença no organismo. É esperado que, após uma vacinação recente ou uma infecção natural, os níveis de IgM sejam elevados. Portanto, se o cachorrinho não possui histórico de vacinação e possui um quadro clínico que seja compatível com a parvovirose, um resultado elevado de IgM será um diagnóstico. Também é indicado repetir o teste em 2 a 4 semanas;
  • Reação em cadeia da polimerase ou também conhecido como PCR, é o exame em que se utiliza algumas amostras de fezes para pesquisas de antígenos. Esse teste também pode indicar a presença do parvovírus;
  • Pesquisa de vírus por microscopia eletrônica, um teste que utiliza a morfologia viral para assegurar a especificidade da amostra. Um dos benefícios de realizar esse teste é o fato de ser utilizado um método que pode identificar outros vírus na mesma amostra que está sob análise;
  • Hemograma, o exame onde amostras de sangue são coletadas e analisadas. Por conta do parvovírus se multiplicar muito rapidamente, os elementos do sangue que possuem um curto tempo de vida, como os neutrófilos, são mais afetados. Na amostra coletada podem ser realizados também a linfopenia e a neutropenia. É importante ressaltar que o hemograma representa um resultado momentâneo do quadro clínico do cachorrinho, por isso é recomendado a repetição do exame de 24 a 48 horas após a primeira coleta;
  • Hemaglutinação, um teste onde é misturado a amostra de fezes do paciente suspeito de contaminação com hemácias de suínos colocadas em microplacas para avaliar o potencial de aglutinação. Porém, é um teste que necessita de mais estudos e pesquisas.

Esses 6 testes podem ser realizados no paciente com suspeita de CPV. Portanto, é essencial sempre estar atento ao comportamento dos cachorrinhos e, assim, qualquer manifestação anormal poderá ser sinal de que algo não está correto, o que vai possibilitar o diagnóstico no início.

Poder descobrir o que tem de errado na saúde desde cedo é a melhor vantagem que se tem contra as doenças que podem ser contraídas, afinal, o tempo pode ser o fator principal para a sobrevivência do animalzinho. Esteja sempre atento ao seu cachorrinho e proteja seu melhor amigo!

E lembre-se que, se precisar de medicamentos que sejam de qualidade e que entreguem tranquilidade e conforto ao seu pet, tenha a receita prescrita pelo médico veterinário e entre em contato com a DrogaVet, a melhor farmácia de manipulação com especialidade na área veterinária do mercado!

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