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Micose Canina: como tratar e prevenir

Micose Canina como tratar e prevenir

Assim como os humanos, os cachorrinhos também podem desenvolver uma doença dermatológica conhecida como micose. Os fungos, especialmente na pele, estão entre as principais doenças que podem acometer os cães, levando a diversos tipos de problemas que podem ir desde micoses superficiais, como infecções de pele mais profundas com sintomas mais graves!

Os fungos são um grupo de microorganismos que estão no ambiente e alguns fazem parte naturalmente da microbiota do animal, alguns podem entrar em contato com o pet através da respiração e outros pelo contato direto. Existem vários tipos de fungos e cada um é responsável por um tipo de doença.

A dermatofitose é conhecida como “micose canina” e é uma das zoonoses dermatológicas mais comuns e mais facilmente transmitidas, por isso é de extrema importância iniciar o tratamento o quanto antes, assim evita que o cachorrinho sofra por muito tempo com essa infecção.

Esses fungos são transmitidos através do contato direto ou com comitês , e esse tipo de fungo se alimenta de queratina dos pelos, pele e unha dos animais.

É uma doença que necessita de tratamento e é essencial que os tutores e profissionais da área saibam tudo sobre essa dermatomicose. Para isso, leia o artigo abaixo e confira as principais informações sobre essa infecção fúngica, como identificar e como realizar o tratamento para que os cachorrinhos fiquem protegidos!

O que é a Micose Canina?

Também conhecida como Dermatofitose, a Micose Canina é uma infecção fúngica chamada cientificamente de Dermatófitose, pois se trata de um conjunto de fungos que possuem uma ordem patogênica. Cerca de 70% dos casos de micose em cães são causados pelo fungo Microsporum canis, 20% pelo Microsporum gypseum e 10% pelo Trichophyton mentagrophytes.

O que é a Micose Canina
Fonte/Reprodução: original

Os fungos possuem uma reprodução extremamente rápida e fácil, e vivem nas camadas externas do corpo, como na pele, nas unhas e nos folículos capilares. É uma condição que pode afetar apenas algumas regiões específicas, ou pode se espalhar para o corpo todo, mas possui um tratamento simples e eficaz. 

Com a receita dada pelo veterinário, você pode encontrar as várias formas de tratamento contra a Micose Canina na DrogaVET, uma farmácia de manipulação especializada na área de veterinária e que possui os melhores medicamentos do mercado.

Quais os sinais da Micose Canina?

Os sinais são alterações percebidas pelo tutor ou médico veterinário, e a Micose Canina, por ser uma doença dermatológica, pode apresentar alguns sinais na área externa do organismo, como regiões avermelhadas, lesões na pele, alopecia (queda de pelo) e coceiras.

A micose, sendo uma infecção fúngica e não obtendo um tratamento, vai se agravando com o tempo, e se o cachorrinho estiver com o sistema imunológico  comprometido é possível que a doença avance ainda mais rápido.

Por isso é muito importante estar sempre atento ao seu cãozinho e ao comportamento dele, pois os sinais, diferentemente dos sintomas, são observados apenas pelo tutor e/ou médicos veterinários. O cachorrinho não possui a capacidade de notar que está com uma lesão na pele, é você, tutor e médico, que irá fazer a observação, portanto fique sempre de olho no seu melhor amigo!

Quais os sintomas da Micose Canina?

Já os sintomas são as manifestações clínicas anormais percebidas pelo animal e a Micose Canina é uma doença dermatológica que causa alguns sintomas que aparecem logo no início da infecção. Apesar de ser um problema de saúde até fácil de diagnosticar, apenas o médico profissional é que pode realizar o diagnóstico e prescrever um tratamento. Alguns sintomas da dermatofitose são:

  • Lesões circulares nos ouvidos e pele;
  • Alopecia;
  • Vermelhidão na pele;
  • Forte odor na pele;
  • Coceira;
  • Pele com crostas amareladas ou escamada;
  • Irritabilidade;
  • Ardência e desconforto na região afetada;
  • Inflamações nas dobras das unhas.

A micose, por ser uma infecção por fungos, além de se reproduzir de maneira rápida, também se espalha muito facilmente, o que torna uma doença altamente contagiosa. Dessa forma, não só os cachorrinhos podem ser afetados, como os humanos e outros animais também, por isso é muito importante manter o ambiente limpo e prevenir a transmissão desses fungos

Agente causador da micose em cães

Popularmente conhecida como “Tinha”, a micose canina mais comum possui o agente causador conhecido como Microsporum canis. Sua transmissão acontece pelo contato direto entre um cachorrinho saudável e um animal doente ou por contato com um objeto utilizado por um animal doente. Esse tipo de micose pode afetar também os humanos.

Além dessa, existem mais dois agentes causadores de micose, o Microporum gypseum e o Trichophyton mentagrophytes, que causam as micoses caninas mais raras. Sua transmissão ocorre, respectivamente, por meio do contato do focinho do cachorrinho com o chão, e por meio do contato direto com ratos contaminados.

É possível também que a Micose Canina não desencadeie sintomas, mas ainda assim está presente no organismo do cachorrinho, independente do caso, porém o mais comum é a presença de coceira e os outros sintomas já citados. Mesmo assim é essencial estar atento ao cachorrinho e ao comportamento dele, assim qualquer sinal anormal será descoberto logo.

Identificação de micose em animais de estimação

A identificação de micose pelo tutor é apenas visual, para isso basta estar atento e verificar a presença de lesões, de queda de pelos, além de analisar o comportamento do animalzinho, mas o diagnóstico deve sempre ser feito pelo médico veterinário. Então se observar qualquer manifestação clínica, leve ao veterinário e aguarde o diagnóstico.

Para confirmar o diagnóstico de Micose Canina, o médico veterinário realiza a análise da pele, do pelo ou da área afetada pela zoonose. Outra forma de identificar a presença do fungo causador é a imersão das amostras de pele em soluções de hidróxido de potássio. Após a imersão, a solução é posicionada nas lentes do microscópio para melhor análise.

Identificação de micose em animais de estimação
Fonte/Reprodução: original

Posteriormente, com o diagnóstico confirmado, será instruído o tratamento necessário. Normalmente é prescrito o uso de pomadas antifúngicas, pois assim a proliferação do fungo será impedida e seu uso é contínuo até que a presença do fungo seja inexistente. Por isso, é indicado a realização de exames de controle para verificar se o tratamento está funcionando.

Além disso, em casos mais graves é comum que o médico veterinário prescreva o uso de medicamentos antifúngicos sistêmicos, que são medicamentos mais caros e com tratamento longo, porém extremamente eficazes. 

Mas lembre-se, antes de começar o tratamento, tenha a receita prescrita pelo veterinário em mãos para garantir medicamentos eficazes e que promovam uma tranquilidade na hora da aplicação, confira o site da DrogaVET.

Micoses profundas

As micoses profundas, também conhecidas como micoses sistêmicas, são correspondentes de um grupo de doenças onde o agente causador são fungos que afetam o subcutâneo além da epiderme. Por serem doenças sistêmicas, ou seja, que podem se espalhar por todo o organismo, são mais complicadas e demoradas de serem tratadas, por isso devem ser descobertas o quanto antes.

As micoses sistêmicas não são comuns, porém existe um grupo com alguns tipos de micoses profundas que são endêmicas no Brasil. E neste grupo estão presentes a esporotricose, a criptococose, a coccidioidomicose e a histoplasmose. Confira abaixo as principais características de cada uma!

A esporotricose é a doença de maior relevância epidemiológica e clínica, além de possuir um alto risco zoonótico. Essa zoonose age nas regiões cutâneas que foram afetadas por unhadas, por exemplo, de animais que estavam contaminados, o que promove a inoculação dos fungos e gera uma reação inflamatória.

A criptococose, que também possui grande relevância epidemiológica e clínica, não possui um risco zoonótico alto, porém podem ser transmitidas pelas vias aéreas ou sangue, causando pneumonias fúngicas. Contudo, esse tipo de micose causa menos lesões cutâneas em relação à esporotricose.

A coccidioidomicose não possui risco conhecido de transmissão por meio de contato direto, a forma mais comum é pela inalação do fungo. Essa doença pode causar pneumonia, laringite e outras na região respiratória do organismo, porém não é considerada emergencial, mas ainda assim necessita de tratamento.

Já a histoplasmose, causada por fungos dimórficos, é comum que os animais afetados por ela sejam assintomáticos, mas, em outros, há a presença de lesões oculares e sinais na região respiratória do organismo. Porém, esta também é uma zoonose não considerada emergencial, mas que deve ser tratada com acompanhamento médico.

É essencial entender que, independente do caso, é necessário levar o animalzinho a uma consulta médica para realizar o diagnóstico correto e já começar o tratamento da maneira adequada. Por se tratar de uma zoonose contagiosa, é importante entender também que seu tratamento pode ser longo e que existem procedimentos e formas de prevenção específicas que devem ser realizadas.

Desinfecção do ambiente

Para o tratamento contra a dermatofitose ser bem-sucedido é indicado realizar a desinfecção do ambiente até 4 vezes. Esse processo inclui a remoção de detritos visíveis, junto com uma limpeza de todas as superfícies com detergente e/ou cloro, após a remoção de excesso de água e detergente, é indicado desinfetar as superfícies novamente com água sanitária.

Além da limpeza do ambiente, é essencial dar banho frequentemente no cachorrinho com produtos específicos recomendados pelo médico veterinário e realizar uma boa secagem de pelos. A limpeza do ambiente em que o animal dorme é essencial e mantê-lo longe de locais úmidos e sujos também, além de evitar o contato com outros animais contaminados.

E por se tratar de uma zoonose contagiosa que pode ser transmitida para os seres humanos, também é importante que o tutor e o médico veterinário lavem as mãos, desinfetem as roupas e acessórios, além de utilizar uma luva de látex para uma proteção maior na hora de entrar em contato com o animalzinho contaminado.

Outro método de prevenção é a vacina, que não é dada como cura, mas sim como prevenção, portanto, também é importante manter a vacinação de seu animalzinho em dia e oferecer uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, pois assim o sistema imunológico do cachorrinho se mantém fortalecido,ficando menos suscetível.

Essas são as principais informações mais importantes sobre a dermatofitose, então você já sabe: percebeu que o seu cachorrinho está com um comportamento diferente e apresentando alguns dos sintomas citados no artigo, leve-o à clínica veterinária o quanto antes. Quanto mais cedo for investigado e dado o diagnóstico, mais cedo e mais fácil será o tratamento do seu cachorrinho.

E lembre-se, após o médico veterinário prescrever a receita médica e instruir o tratamento, entre em contato com a DrogaVET e garanta os melhores medicamentos manipulados.

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É essencial lembrar que a saúde está acima de tudo e o propósito da DrogaVET é garantir exatamente a saúde máxima e o melhor conforto, pois um animalzinho saudável é muito mais que um animalzinho livre de doenças. Portanto, para saber mais sobre esse e vários outros temas relacionados, e principalmente medicamentos excepcionais, visite o site da DrogaVET e garanta já os melhores medicamentos manipulados do mercado!

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