Oi, tutor! Hoje vou falar sobre um tema muito sério que afeta nossos amigos peludos: a leptospirose. É uma doença grave que pode afetar vários órgãos e requer nossa atenção imediata. Vamos entender o que é, como prevenir e como tratar essa condição que pode ser bastante perigosa.
Tutor, o assunto da pauta de hoje é sério e extremamente grave. Falaremos da leptospirose, uma zoonose com alto poder destrutivo no organismo dos animais, e que possui ação sistêmica, ou seja, pode causar problemas e falências em vários órgãos. Os sinais clínicos se manifestam em alta intensidade, e em poucos dias o quadro de saúde do animal pode se agravar de maneira abrupta.
No verão, o cuidado e a atenção com a leptospirose deve aumentar. Devido às fortes chuvas típicas da época, muitos rios e bueiros transbordam, fazendo com que a água contaminada com a Leptospira – a bactéria da leptospirose – possa entrar em contato de maneira mais fácil com humanos, caninos, bovinos, suínos e equinos, entre outros mamíferos silvestres.
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Embora seja uma doença grave e com chances de levar o animal a óbito, existem formas de prevenção sólidas e tratamentos eficazes atualmente. Continue a leitura e descubra informações importantes sobre a leptospirose.
Como ocorre a transmissão?
A leptospirose é uma doença bacteriana, sendo a Leptospira o agente infeccioso. Ela se desenvolve no organismo dos ratos de bueiro, que constantemente estão em contato com sujeira, fossas e esgotos. A leptospirose atinge principalmente o fígado e os rins, trazendo aspectos típicos da doença, como a cor amarelada das mucosas
A transmissão normalmente acontece por meio da urina do rato, que pode ser propagada pela água de rios, córregos e relacionados. Quem mora em casas deve ter atenção redobrada: os ratos podem entrar nos quintais de casa e, assim como os próprios cães, podem urinar para marcar território. Um dos grandes problemas nesse sentido é que a ração do seu cachorro pode ser o destino de um rato esfomeado, que marcará seu território diretamente na comida do pet. Nesses casos, o risco de infecção é alto, pois a doença é contraída através da penetração da bactéria nas mucosas – boca, língua, olhos e ferimentos abertos.
Em quanto tempo a leptospirose pode matar?
É difícil cravar um tempo exato, uma vez que varia muito da raça, porte, idade e imunidades do animal que contraiu a doença. Entretanto, um quadro de uma semana a dez dias com a leptospirose já pode arremeter a uma situação da doença bastante avançada para aqueles de grande porte, e de quatro a sete dias para os menores.
Sintomas da leptospirose
Por ser uma doença sistêmica, os sinais clínicos apresentados pelo pet podem ser variados e, em um primeiro momento, associados a problemas específicos e pontuais do seu companheiro. Por isso, ressaltamos a necessidade de um olhar clínico e observador nos sintomas e hábitos do animal.
Os principais sintomas da doença, são:
- Vômitos e diarreia;
- Perda de apetite;
- Febre;
- Urina escura (cor de coca-cola) ;
- Ulceras bucais;
- Cor amarelada nas mucosas dos olhos e da boca;
- Debilitação geral do animal.
A grande questão é conseguir identificar esses sintomas o quanto antes possível e encaminhar o seu amigo a um médico veterinário especializado para o diagnóstico correto e tratamento eficaz.
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Como prevenir?
Atualmente, as formas de prevenção da leptospirose são sólidas e ao alcance de todos os tutores. É importante entender e segui-las à risca, pois para essa doença, a frase “antes prevenir do que remediar” cai como uma luva:
Vacinação
Existe vacina contra a enfermidade, e inclusive ela faz parte do protocolo normal de vacinação para filhotes , praticado na maioria do território nacional. Porém, existem tipos e tipos de leptospirose, e a vacina não garante a proteção contra todas, e devem ser reaplicadas periodicamente sendo indicadas até a cada 6 meses em áreas de muito risco. Por isso, não deixe de colocar em prática as próximas formas também.
Atenção com períodos de chuva e alagamentos
Se recorrentes chuvas estão acontecendo na sua cidade e a rota de passeio com o seu cão é próximo a grandes poças, enchentes e alagamentos, rios transbordados e afins, considere deixar o passeio para uma outra ocasião. Essas situações são propícias a propagação da Leptospira.
Pote de ração
O pote de ração que ficam no quintal de casa, assim como outros petiscos para os pets, chamam a atenção dos ratos. Certifique-se de sempre recolher o pote de ração do seu amigão quando ele terminar as refeições.
Distância de ambientes inóspitos e ratos
Ruas com encanamentos de esgoto estourado, praias com faixas de esgoto, entre outras situações, podem significar o contato com a Leptospira e também com outras doenças. Ainda, o cão pode ser atraído por um rato e iniciar a caçada ao animal, bastando uma mordida para ser contaminado caso o rato em questão seja hospedeiro da bactéria. Tome bastante cuidado!
Tratamento
O tratamento da leptospirose é realizado com potentes antibióticos que inibem e eliminam a Leptospira. Em paralelo, medicamentos de suporte com foco nos órgãos debilitados também devem ser aplicados, assim como suplementos e uma dieta específica e especial, levando em consideração que o trato gastrointestinal possa estar comprometido.
Na grande maioria dos casos, os cães contaminados devem ser internados de forma integral ou parcial, de acordo com o estado de avanço da doença no organismo. Eles devem ficar em clínicas com estruturas especiais, e isolados para que o contagio a outros pets não aconteça.
O diagnóstico pode ser realizado por meio da suspeita clínica do médico veterinário, seguida da confirmação via exame sanguíneo. A partir daí, o médico veterinário deve prescrever o tratamento. O acompanhamento profissional durante todos os estágios – da suspeita até a cura – é essencial.
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Devido a debilidade do organismo do animal, dores e a falta de apetite, em aliança com o grande número de medicamentos, aplicar as doses diárias pode ser um desafio desagradável para seu amigão e estressante para você, tutor. Experimente manipular os medicamentos na forma farmacêutica de biscoitinhos palatáveis que seu cão mais gosta, além de otimizar todo o processo diminuindo o número de comprimidos ou cápsulas a serem aplicados.
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Como tutor, é meu dever estar sempre alerta para as condições de saúde do meu cão. A leptospirose é uma doença bacteriana grave que afeta principalmente o fígado e os rins e pode ser transmitida pela urina de ratos. Os sintomas incluem vômitos, diarreia e febre. A prevenção é possível com vacinação e cuidados com a higiene, principalmente durante chuvas e alagamentos. O tratamento exige o uso de antibióticos e, muitas vezes, internação. Entender e agir rapidamente é crucial para a saúde do meu cão.
Saiba mais sobre
O que é leptospirose em cães? É uma doença bacteriana que afeta principalmente o fígado e os rins dos cães, transmitida principalmente através da urina de ratos.
Como a leptospirose é transmitida? A transmissão ocorre quando cães entram em contato com água ou alimentos contaminados pela urina de ratos infectados.
Quais são os principais sintomas da leptospirose em cães? Os sintomas incluem vômitos, diarreia, perda de apetite, febre, urina escura, e icterícia.
Como prevenir a leptospirose em cães? A prevenção pode ser feita através da vacinação, manutenção da limpeza de ambientes, e evitando áreas alagadas e sujas.
Qual é o tratamento para a leptospirose canina? O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos e suporte para os órgãos afetados, podendo requerer internação.
Em quanto tempo a leptospirose pode matar um cão? O tempo pode variar, mas cães podem apresentar um quadro grave da doença em apenas uma semana.
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