Entre tantas doenças que podem atingir os cães, a Cinomose é uma daquelas que devem deixar o tutor em constante alerta. Isso porque ela é grave, e a demora no tratamento adequado pode levar o cão a óbito ou deixar o animalzinho com grandes sequelas.
Apesar de ser grave, a doença não pode ser transmitida para as pessoas e nem para gatos. No entanto, o estágio avançado prevê um cuidado diário e incansável em prol da vida do cachorrinho.
Eu sei como é importante cuidar bem do nosso cãozinho, e por isso estou aqui para falar sobre a cinomose canina. Vou te explicar tudo, desde os sintomas até as melhores formas de prevenção e tratamento.
O Que É Cinomose
Causada pelo vírus CDV – Canine Distemper Vírus -, a cinomose que atinge os animais é uma doença infectocontagiosa. Na maioria dos casos, ela atinge os filhotes que estão em fase vacinal e ainda não possuem um sistema imunológico preparado. Por este e tantos outros motivos, é indicado que os filhotes possam passear após o ciclo completo das primeiras vacinas.
Todo o conjunto garante que o animal estará protegido por onde passar. Além dos filhotes, os cães adultos que não recebem o reforço anual das vacinas também estão em risco. Isso porque, vacinas como a V8, V10 são essenciais para proteger o cão da cinomose canina.
Sendo bastante grave, a doença pode atingir o sistema respiratório, gastrointestinal e, em seu pior nível, neurológico. Entre os sinais a serem observados, estão a aparição de secreções nos olhos e nariz, além de diarreias.
Ainda é importante ressaltar que a doença não é totalmente controlável, ou seja, a vacinação não garante que o animal nunca terá cinomose. Desta forma, mesmo após os cuidados anuais, é importante estar atento aos detalhes.
Ciclo de Transmissão da Cinomose
Se tratando de um vírus muito contagioso, a transmissão da cinomose é feita por meio de outros animais que têm ou tenham tido a doença. O parasita pode estar presente no ar e adentrar o sistema respiratório do cãozinho.
Além disso, ele também pode ser transmitido por meio de produtos usados por outros animais que estejam com a doença. Por isso, é dever do tutor analisar os locais onde os animais são levados e, inclusive, saber o histórico dos animais que estão em contato com o bichinho.
Também é importante que o tutor mantenha o animal em ambientes mais quentes e que sejam limpos diariamente. Isso porque o tipo de vírus é mais comum se manter vivo em locais frios.
Sinais da Cinomose em Cães
Os sinais da cinomose em cães variam de acordo com os estágios da doença. De uma forma geral, os principais são: falta de apetite, vômito e diarreia, secreções nasais e oculares, falta de coordenação motora, tiques e paralisia.
É importante notar que a doença, além de ser muito séria, também atinge rapidamente o organismo do cãozinho. Em geral, os cães podem apresentar os primeiros sinais após 7 dias de infectados. Sendo assim, caso você note que o animal esteja mais amuado, é hora de levá-lo ao veterinário.
Estágios da Cinomose Canina
Em cada um dos estágios de cinomose canina, o animal apresenta certos sinais. Normalmente, eles vão evoluindo para etapas mais graves, até o momento em que o animal pode sofrer sérias sequelas ou vir a óbito. Os estágios são, respectivamente:
Fase Respiratória
Por ser um vírus que pode contagiar por meio das vias aéreas, a fase respiratória é muito comum de acontecer. A partir dela, muitos sinais de desconforto podem ser apresentados pelo animal, como.
- Tosse seca ou com secreção;
- Secreção amarelada presente no nariz ou nos olhos;
- Quadro de pneumonia;
- Dificuldade respiratória;
Além desses, o cachorrinho também pode apresentar febre aguda. Com isso, é necessário sempre estar atento à temperatura do animal – quanto mais cedo houver intervenção, é melhor para seu prognóstico.
Fase Gastrintestinal
Normalmente, a fase gastrointestinal acontece após a fase respiratória. Por isso, é tão importante observar o dia a dia do animalzinho e evitar que chegue em um nível mais avançado da doença. A fase gastrointestinal é marcada por vômitos e diarreias, assim como dores abdominais e falta de apetite.
Fase Neurológica
A fase neurológica é o nível mais grave da cinomose canina, já que atinge o sistema nervoso do animal. Isso indica que o cãozinho já está bem debilitado e precisa de cuidados especiais, com urgência. Como sinais, observa-se paralisia, episódios de convulsão e o pet pode andar em círculos.
Fase cutânea
Por último, a fase cutânea atinge a pele dos peludos. Aqui, alterações incomuns podem aparecer em diversas regiões do corpo, como no abdômen e focinho, incluindo pústulas abdominais, espessamento do focinho, lesões na retina e conjuntivite.
O diagnóstico quando descoberto cedo favorece o tratamento do animal. Isso porque o início do tratamento faz com que as fases mais sérias da doença não atinjam o animal que já está sendo cuidado.
Diagnóstico da Cinomose
A Cinomose é uma doença que não se brinca. Por isso, não deve ser motivo de achismo para o tutor e depende oficialmente de um diagnóstico clínico. Apesar dos sinais serem inespecíficos, já que são muitos e comuns, todo o cuidado é pouco quando se fala da qualidade de vida do cãozinho.
A doença só pode ser diagnosticada via exame clínico e feita por um médico veterinário e é normal que ele faça a coleta de urina ou sangue do cão. Além disso, são feitos exames específicos no pulmão, vesícula urinária e sistema nervoso, principalmente se o cão apresentar sinais do estágio mais grave da doença.
Desta forma, o veterinário terá um diagnóstico completo do nível da doença e como ela já pode estar evoluindo no organismo do cão. A partir do diagnóstico, é possível prever os medicamento usados para o tratamento, assim como as condições em que a saúde do cão está.
Tratamento para Cinomose
Quando um cão é diagnosticado com Cinomose, a primeira indicação é que ele não tenha contato com outros cachorros. Isso porque a facilidade de infecção em outros animais, por meio daquele que já está contaminado, é muito grande.
Além disso, o tutor deve se encarregar de limpar todo o ambiente nos quais o animal estava, principalmente se outros cães forem utilizar o espaço. Desta forma, evita-se que a contaminação atinja mais cachorrinhos.
Infelizmente a cura para a Cinomose ainda não existe. Por isso, todo o tratamento indicado pelo médico veterinário será feito por meio do uso de antibióticos, antieméticos, anticonvulsivantes e pomadas ou cremes, caso chegue a atingir a pele.
Além disso, por causar fraqueza no animal, também será indicado a suplementação nutricional. Por fim, o tutor também terá que cuidar da alimentação do animal, já que comidas mais pastosas podem ser as mais indicadas, principalmente se o cão estiver mais debilitado.
Contudo, é importante ressaltar que todo o tratamento será feito de acordo com cada caso. Felizmente, há casos que são descobertos cedo e que implicam em um tratamento mais simples e leve, à base de medicamentos e suplementos manipulados, prescritos pelo médico veterinário e encontrados na DrogaVET.
Prevenção da Cinomose
Para a prevenção ser mais assertiva, é importante que o cãozinho tenha o hábito de ser vacinado desde filhote. A vacinação pode salvar vidas, principalmente ao se tratar de uma doença altamente contagiosa, e é responsável por uma alta taxa de óbitos.
Além disso, manter a higiene do animal e saber por onde ele anda também é necessário. Isso porque a doença é invisível ao olho nu e pode estar nos espaços onde muitos cachorros, que nem sequer apresentaram sinais, mas que estão contaminados, passam.
Por isso, é sempre importante estar atento à rotina do animal e garantir a segurança do cãozinho. Caso você tenha mais de um cachorro e apenas um está com cinomose, este deve ser colocado em um local mais distante dos outros. Porém, o cuidado e o carinho em relação a ele devem permanecer os mesmos.
A atenção também deve ser dada no momento de compartilhar itens com outros pets. Isso inclui brinquedos, roupas, tigelas de ração e, inclusive, caminhas. Os espaços compartilhados, como os parquinhos, também devem ser usados com cautela.
Vida com um Cão Recuperado de Cinomose
Se tem um desejo que atinge todos os tutores de cachorros, é ver o animalzinho recuperado de qualquer doença, principalmente as mais graves. Apesar de não ter cura, saiba que é totalmente possível ver o seu cão recuperado desta doença. É importante destacar que para este e tantos outros tratamentos, ter um médico veterinário de confiança ao lado é essencial.
Isso porque é comum ver relatos onde tutores falam que tiveram que passar em diferentes clínicas para o tratamento ideal ser aplicado.Conviver com um animal diagnosticado com cinomose canina é saber que ele dependerá de um tratamento vitalício. Isso porque, dependendo do caso clínico, ele passa a ter sequelas irreversíveis.
Em alguns casos, manipulados podem ser prescritos para o tratamento suporte. Com isso, a DrogaVET ainda oferece aos animais uma vida mais saborosa! Por meio do uso de flavorizantes, o cão passa a não perceber o gosto amargo dos remédios e consegue fazer o uso dos medicamentos de forma mais calma.
A cinomose canina é uma doença viral grave que afeta principalmente filhotes e cães sem vacinação adequada. Ela pode comprometer o sistema respiratório, gastrointestinal, neurológico e cutâneo do animal. O diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz, que pode incluir antibióticos, anticonvulsivantes e cuidados especiais. A prevenção, através de vacinação e higiene, é a melhor defesa contra essa doença, que pode deixar sequelas permanentes.
Saiba mais sobre
O que é a cinomose canina? É uma doença viral grave que afeta cães, causada pelo vírus Canine Distemper Virus (CDV).
Quais são os principais sintomas da cinomose? Secreções nos olhos e nariz, vômito, diarreia, falta de apetite, convulsões e paralisia.
Como é transmitida a cinomose? Através do contato com animais infectados ou objetos contaminados.
Quais são os estágios da cinomose? Respiratório, gastrointestinal, neurológico e cutâneo.
Existe cura para a cinomose? Não há cura, mas o tratamento pode aliviar os sintomas e evitar complicações.
Como prevenir a cinomose? A vacinação anual e a manutenção da higiene do ambiente são as melhores formas de prevenção.