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Esporotricose: o que é, como tratar e prevenir

Esporotricose

A esporotricose é uma doença crônica e esporádica causada por um fungo, presente no solo e na vegetação. Pode afetar diversas espécies de animais, incluindo cães e gatos, e ainda pode ser transmitida ao ser humano, ou seja, é uma zoonose. Por isso é imprescindível ter alguns cuidados.

O que é a esporotricose?

A esporotricose, também conhecida como doença da roseira, é causada por um fungo, chamado Sporothrix spp. Existem três fases distintas de acordo com sua progressão:

  • Cutânea localizada: caracterizada por lesões nodulares avermelhadas individuais ou múltiplas na pele do animal.
  • Cutânea linfática: quando a infecção progride formando úlceras na pele e atinge o sistema linfático do animal.
  • Cutânea disseminada: quando a doença atinge um estado tão grave que todo o organismo do animal fica afetado. As úlceras de pele tornam-se cada vez maiores e pode ocorrer a forma extracutânea, acometendo outros sistemas como articulações, ossos, pulmões.

É uma doença terrível, que pode acometer diversas espécies de animais, incluindo cães e gatos, mas já foi descrita em equinos, bovinos, suínos, camelos e primatas. Os gatos são os mais suscetíveis à infecção, com evolução da doença de forma mais grave do que nas outras espécies, e podem disseminá-la para os seres humanos por razão da grande quantidade de Sporothrix spp. encontradas nas suas lesões, principalmente, nas unhas e na cavidade oral. Em cães e equinos, é raramente encontrada.

O agente da doença é o próprio fungo, que geralmente entra no organismo por meio de uma ferida na pele ou por pequenas lesões. Como o fungo se prolifera principalmente em cascas de árvores e espinhos, os bichanos, que gostam de passear e brincar de arranhar árvores em jardins, facilmente se contaminam. Porém, vale lembrar que a transmissão também ocorre por meio do contato com objetos ou ambientes contaminados.

Regiões tropicais e subtropicais têm maior incidência de casos de esporotricose, pois o fungo precisa de umidade aliado às altas temperaturas para se replicar.

Como evitar a esporotricose

As formas de controle e prevenção da esporotricose devem ser baseadas na adoção de medidas higiênico-sanitárias, visando reduzir os riscos de transmissão do fungo para outros animais e para humanos. Os animais doentes devem ser mantidos em isolamento e tratamento até a total cura clínica. Além disso, deve-se evitar o acesso de animais sadios e doentes a ambientes externos, evitando assim o contato com outros animais e com o ambiente, que poderá estar contaminado com o fungo. 

Veterinários e pessoas que manuseiam gatos infectados estão sujeitos a contrair a infecção. Portanto, recomenda-se o uso de luvas descartáveis ​ao manusear gatos com qualquer tipo de nódulo ou úlcera na pele.

Vale lembrar que o gato é a espécie mais acometida e a principal responsável pela transmissão, então ser um tutor responsável e controlar o acesso do seu bichano a ambientes externos, visitar de forma regular seu veterinário ou ao notar algum sintoma suspeito, com certeza farão a diferença.

 

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Sintomas da esporotricose

Nos animais, a forma mais comum da doença se manifestar é a cutânea. Geralmente aparecem lesões na pele e também em outras regiões como mucosas, pulmões, ossos, articulações e sistema nervoso central. As lesões na pele, chamadas de cancro esporotricótico, surgem principalmente na região da cabeça e nas extremidades das patas. Geralmente são feridas de forma nodular e avermelhadas que não causam dor e nem coceira, mas que costumam ser graves, pois não apresentam melhora clínica com antibióticos, pomadas ou qualquer outro tratamento convencional. Alguns sintomas sistêmicos podem surgir como fraqueza, anorexia e febre. Nos cães e em humanos podem ocorrer também aumento dos linfonodos (gânglios).

Como diagnosticar

O médico veterinário poderá avaliar pelo histórico do animal e se o mesmo tem acesso livre a ambientes externos. Porém, somente exames de citologia, cultura de fungos ou biópsias das lesões podem concluir o diagnóstico.

Tratamento da esporotricose

O tratamento da esporotricose é um processo demorado, podendo demorar alguns meses para que o animal esteja curado e deve continuar entre três a quatro semanas, mesmo após a cura dos sintomas. Podem ser administrados antifúngicos orais e, em caso de infecções secundárias, antibióticos. 

Um dos fármacos geralmente indicados é o itraconazol, que atua inibindo a síntese do ergosterol, um componente vital da membrana da célula dos fungos, levando à sua destruição e impedindo o desenvolvimento da infecção. A medicação pode ser manipulada tanto para uso tópico (cremes e pomadas), como para uso oral, em diversas formas farmacêuticas, como cápsula, biscoito, pasta oral e xarope, com o sabor preferido do seu pet.

É importante ressaltar que o tratamento deve ser realizado apenas com acompanhamento do médico veterinário, que irá avaliar o caso e prescrever o tratamento mais adequado, conforme a necessidade e o peso do pet. 

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