Muito conhecida por afetar também humanos, a leptospirose em cães é uma infecção transmitida através da urina dos ratos ou de outros animais contaminados. Conhecer a doença, assim como seus sinais e até mesmo condições que levam à infecção é essencial para prestar o melhor tratamento possível para seu amigo peludo.
A infecção bacteriana nos peludos pode ser fatal e um diagnóstico rápido e precoce é a maneira mais eficiente de lidar com esta doença. A leptospirose nem sempre é facil de identificar, pois seu diagnóstico pode ser confundido com outras doenças, o que torna o tratamento ainda mais complexo – quanto mais atento o tutor e quanto mais rápido levar o peludo ao veterinário, melhor será o seu tratamento.
O que é a leptospirose em cães?
A leptospirose em cães é uma doença caracterizada por uma infecção bacteriana, onde o microorganismo invasor é encontrado em ambientes urbanos e transmitido através da urina de ratos. Além de estar presente nos cãezinhos, também pode infectar humanos e outros animais, como os gatos.

Cães infectados sentem dores frequentes, desânimo e até febre, assim como outras reações como diarreia e vômito. Em casos mais graves e agudos, a leptospirose pode causar hemorragia, feridas, úlceras, necroses e até atacar órgãos. Isso mostra como a doença pode ser de fato complicada e prejudicar a qualidade de vida do peludo.
Vale mencionar que é muito fácil para que cães sejam vítimas da leptospirose, pois pisam com suas patinhas sem proteção em urinas de ratos e se infectam com a bactéria. Estes fatores requerem atenção redobrada do tutor.
O que causa a Leptospirose em Cães?
O que causa a leptospirose é uma bactéria chamada de leptospira. O microorganismo infecta o corpo do cãozinho por meio da pele e, por isso, é tão fácil que cães acabem vítimas da doença – uma vez que pisam sem proteção no chão infectado.
A urina de ratos é o principal meio de transmissão, é comum que esses roedores estejam contaminados e pela sua população infelizmente é fácil para que cãezinhos pisem em sua urina. Após o contato da pele com a bactéria leptospira existe um período de incubação que pode variar de 1 a 30 dias.
Onde há presença de ratos a incidência de leptospirose é muito maior. Por isso são consideradas áreas de riscos próximas aquelas a entulhos, ambientes poluídos ou com abertura para o esgoto. Enchentes e lamas oriundas da chuva também são preocupantes, pois podem estar contaminadas com a urina do rato e com a bactéria leptospira.
Tipos de Leptospira e Sorovares
A bactéria leptospira, responsável pela leptospirose em cães, tem alguns subgrupos e variações, como as sorovares, que podem mudar as manifestações da doença e até mesmo opções de tratamento. São 5 espécies de bactéria lepstospira que se subdividem em mais de 20 sorovares, onde a principal é a interrogans, que conta com 12 sorovares. Outros tipos incluem:
Espécie de leptospira | Sorovar |
Leptospira Borgpetersenii |
Ballum Castellonis |
Javanica | |
Mini | |
Tarassovi | |
Whitcombi | |
Leptospira interrogans |
Australis |
Autumnalis | |
Bataviae | |
Bratislava | |
Canicola | |
Copenhageni | |
Hardjo | |
Hebdomadis | |
Ucterohaemorrhagiae | |
Pomona | |
Pyrogenes | |
Wolffi | |
Leptospira Kirschneri |
Butembo |
Cynopteri | |
Grippotyphosa | |
Leptospira Noguchi | Panama |
Leptospira Santarosai | Guaricurus |
Shermani |
Conhecer a qual grupo de sorovares corresponde a leptospirose é muito útil para o tratamento, pois cada grupo costuma corresponder a tratamentos semelhantes. Essa informação facilita aquele que será escolhido e seguido pelo veterinário.
E, para tratar com eficiência seu peludo, conte com a DrogaVET – o melhor laboratório de manipulados para seus amigos de quatro patas. O tratamento receitado pelo veterinário pode ser produzido por meio da DrogaVET e dá origem a um manipulado de sucesso e que oferece um tratamento muito mais eficiente.
Fatores de risco para a Leptospirose em Cães
Existem diversos fatores que tornam a leptospirose em cães muito mais provável, como ambientes propícios para o aparecimento de ratos ou até mesmo para a sobrevivência da bactéria leptospira. Onde há esses elementos é essencial que tutores tenham mais cuidado e trabalhem ativamente para mudar o cenário. Entre alguns, podemos citar:
- Entulhos;
- Terrenos baldios;
- Regiões ou casas com alguma entrada para o esgoto sem proteção;
- Áreas onde se vê muito rato.
Essas são alguns dos fatores de risco que podem ameaçar a saúde do seu cãozinho, e é necessário ficar de olho em todos eles. Caso o tutor não possa mudar esses ambientes a sua volta, é necessário limitar o tempo e o contato do peludo com essas áreas afetadas, e ficar esperto com a presença de roedores por perto.
A higienização também é um ótimo recurso, já que mesmo que haja a urina de ratos nesses locais, ela será limpa pelos tutores. Lembre-se sempre de limpar os locais frequentados pelo seu amigo peludo para manter a sua casa livre de diversos vírus e principalmente das bactérias do tipo leptospira.
Ambientes propícios à sobrevivência de leptospiras
No ambiente a leptospira pode ser uma bactéria bastante resistente, se houver condições ideais. A bactéria se desenvolve melhor em ambientes úmidos, como poças de água ou de lama, e pode sobreviver até meses nesses locais se a temperatura estiver próxima dos 20° C. Por isso, é essencial limitar a área de acesso do cãozinho a ambientes barrosos e água suja.
Em casos de enchentes e altas temporadas de chuva é preciso tomar muito cuidado. A urina de rato pode ser espalhada pela chuva e pela alta da água que sai de bueiros, o que propicia a infecção da leptospirose para qualquer cãozinho que venha ter contato com essa água ou lama suja.
Atividades ao ar livre
Atividades ao ar livre devem ser sempre acompanhadas de perto pelos tutores, pois nunca se sabe quando seu cãozinho poderá ter contato com esses locais de risco. Ao passear com seu peludo, mantenha-o por perto sempre, evite que o mesmo entre em contato com entulhos e regiões com possibilidade de urina de rato.
Mais uma vez, um alerta contra temporadas de chuva é muito bem-vindo, então evite passear com seu cãozinho após chover, especialmente se houver enchentes e região barrenta. Pode ser uma forma do mesmo acabar infectado pela bactéria leptospira.
Sinais e manifestações clínicas da Leptospirose em Cães
Conhecer os sinais da leptospirose em cães pode salvar a vida do seu amigo peludo, diarreia, vômitos e fraqueza são alguns deles, que se logo identificados e levado o caso até o veterinário, seu cãozinho poderá ser tratado com rapidez e eficiência. Veja alguns dos sinais e sintomas que separamos a seguir.
Febre
Febre, ou pirexia, é um sinal bem clássico da leptospirose em cães. O corpo para combater o microorganismo aumenta sua temperatura e deixa o cãozinho com febre. Se você notar que seu peludo parece mais quente que o normal ou até mesmo tiver condições de aferir sua temperatura e identificar a febre, leve ao veterinário com urgência.
Perda de apetite e anorexia
Cães infectados por leptospira não sentem tanta vontade de se alimentar, então a falta de apetite é um sinal vermelho que deve levantar a suspeita do tutor. A falta de apetite também desencadeia a perda de peso do cãozinho, o que é preocupante, pois além de ser um sinal de leptospirose, ainda torna o peludo mais frágil.
Nos casos mais graves deste sinal em específico, é possível que o cãozinho apresente anorexia e emagreça de maneira ainda mais severa. Sem dúvidas um dos piores sinais que o peludo pode apresentar durante a infecção.
Desidratação
A desidratação também é outro sinal comum que é muito problemático para o cãozinho. A falta de apetite acaba por trazer várias complicações, o que unido à febre e outros problemas tornam o cãozinho desidratado, o que enfraquece ainda mais seu organismo, e até mesmo torná-lo mais abatido.
Problemas digestivos e intestinais
Certos problemas digestivos e intestinais são característicos da leptospirose, especialmente vômitos e diarreia. Esses problemas também impactam de maneira direta o organismo do cãozinho, e o torna ainda mais desanimado e indisposto. Ao identificar esses sinais, busque auxílio de um bom veterinário.
Sinais graves
Em casos mais graves e onde o tutor deve ter máxima atenção e procurar o médico veterinário o mais rápido possível, há também sinais clássicos desse tipo terrível de infecção. Caso o organismo do cãozinho já esteja afetado e fraco no momento da infecção, é comum que apresente esses sinais de quadro grave:
- Hemorragia;
- Feridas bucal e úlceras;
- Sangue na urina e rins afetados;
- Fígado afetado e icterícia – cor dos olhos amareladas;
- Abortos em fêmeas afetadas.
Atenção quanto a esses sinais característicos dos cãezinhos, é preciso tomar extremo cuidado para que o quadro não evolua. Vale lembrar que é possível que os peludos sejam assintomáticos e carregam a bactéria da leptospirose sem apresentar qualquer sinal.
Diagnóstico da Leptospirose em Cães
Por conta da variedade de sinais e até mesmo manifestações da leptospirose em cães, o diagnóstico se torna difícil e se utiliza especialmente de exames como de sangue e urina. Além disso, é essencial que o tutor leve até o veterinário o relato de todos os sinais que ele mesmo tenha percebido. Outros testes usados são:
- Hemograma completo;
- Exame sorológico;
- Teste de identificação de bactéria;
- Perfil renal;
- Perfil hepático.
Recolher essas informações e realizar esses diagnósticos é essencial para conseguir realizar o tratamento adequado. Sem dúvidas passos fundamentais para identificar qual é a enfermidade sofrida pelo cãozinho, identificar sua gravidade e buscar a melhor via de tratamento possível.
Prevenção da Leptospirose em Cães
Como em muitas doenças, a prevenção é o melhor instrumento para combater a leptospirose em cães. Prevenir e proteger o seu amigo de quatro patas é a melhor forma de oferecer qualidade de vida. E para isso existem métodos muito úteis que fazem total diferença para seu peludo.
Vacinação adequada
A vacinação é a melhor forma de manter seu cãozinho protegido, e existe uma vacina importante contra a leptospirose. Essa vacinação se dá em doses iniciais durante a infância, enquanto o peludo é um filhote. Após a aplicação dessas doses fundamentais, existe um reforço que deve ser anual.
Medidas de controle ambiental
Manter o ambiente muito limpo e sempre higienizado é uma ótima forma de prevenir a presença da bactéria leptospira. Embora a bactéria possa sobreviver meses com as condições ideais que já mencionamos – alta umidade e clima ameno -, ela é muito sensível à ação de produtos como desinfetantes e água sanitária.
Riscos e medidas de prevenção para Humanos
Por se tratar de uma zoonose, a leptospirose também pode afetar seres humanos, embora não seja tão comum, como medidas de prevenção manter o ambiente limpo também é ótimo. Outra forma de se prevenir é não andar com os pés descalços em quintais, lamaçais e evitar ao máximo entrar em enchentes depois da chuva.

Ao lidar com esgoto, por exemplo, desentupir, realizar manutenção ou limpeza, também é importante usar botas e luvas. Além de se higienizar muito bem imediatamente após realizar o trabalho. Especialmente no caso de crianças, é essencial cuidar para que não brinquem com enchentes durante a chuva.
E se o seu cãozinho for vítima da leptospirose, o tratamento do recomendado pelo médico veterinário é importantíssimo para garantir a sua melhora. Com a DrogaVET e a sua manipulação do tratamento, administrá-lo se torna muito mais fácil. Aqui, você manipula até mesmo o formato, odor e sabor, o que torna para seu peludo menos desconfortável consumir o tratamento correto.