A displasia coxofemoral em cães é uma doença que pode acometer famílias inteiras de pets! Essa deformação hereditária afeta as articulações da região do quadril e coxa, além de causar má-formação e afetar de maneira drástica a mobilidade do cãozinho. Por fim, ela também causa muita dor e diminui a qualidade de vida do animal.
Esta malformação é hereditária, no entanto, não necessariamente os pais do pet afetado precisam manifestar a displasia coxofemoral. A doença pode vir de ancestrais distantes e, portanto, o seu rastreio é muito difícil para tutores e veterinários. Por isso o essencial é entender melhor a doença, como se manifesta, sintomas e sinais para conseguir o melhor tratamento.
O que é a Displasia coxofemoral em cães?
De origem genética, a displasia coxofemoral é uma patologia que atinge os cães em suas articulações nos membros posteriores. A condição afeta o quadril na região coxofemoral, que é onde fica o fêmur, o principal osso da coxa, e que se liga com o quadril em uma articulação muito semelhante a uma pequena bola que dá movimento à articulação.
É essa “cabeça” do fêmur em formato redondo que é afetada pela displasia, que causa uma má formação e incongruência no local que aos poucos consolida na região formações graves. O cãozinho já nasce com a condição geneticamente herdada e conforme seu crescimento e envelhecimento essa deformação vai progressivamente ficando mais grave e aparente.
Quando novo é possível que os sinais e efeitos da displasia coxofemoral em cães passem despercebidos, sem que o cachorrinho sinta qualquer tipo de desconforto aparente. Porém, a partir de uma certa idade esses efeitos ficam notórios e a intervenção se torna uma questão de saúde individual do pet.
O peludo que sofre com a condição não tem o fêmur bem encaixado no quadril e essa diferença é aumentada conforme sua idade avança. E embora essa seja uma patologia associada às causas genéticas hereditárias e congênitas, ainda assim é possível desenvolver ao longo da vida essa deformação. Entre as causas não congênitas estão:
- Ambientes impróprios para o cãozinho;
- Fatores nutricionais;
- Alterações musculares.
Essas são as principais causas não congênitas que podem resultar na deformação da displasia coxofemoral em cães. Prestar atenção a esses fatores é essencial, especialmente quando o próprio cãozinho já tem um histórico familiar da doença. Vamos entender melhor a seguir como esses fatores podem contribuir para a patologia.
Fatores ambientais e a displasia coxofemoral
Os fatores ambientais são aqueles que podem desgastar e forçar a deformação do fêmur do seu pet. Entre os pisos mais perigosos que podem favorecer o aparecimento da displasia e até mesmo piorar o quadro – e agravar a dor – estão os muito lisos, mudanças de nível como escadas e se o pet tem mania de pular grandes alturas.
Fatores nutricionais
É fundamental cuidar da alimentação do seu pet. O cãozinho deve se alimentar bem e sem excessos já que a obesidade pode agravar e até mesmo causar displasia coxofemoral. Quando o peludo passa por um desenvolvimento rápido, um crescimento anormal ou mesmo tratamentos para ganho de massa, o cuidado do tutor deve ser redobrado, pois é uma condição que pode desencadear esse processo.
Alterações musculares
Quando faltam músculos na região, principalmente quando há uma severa perda de massa, é possível que a displasia coxofemoral se manifeste. Esse fator é influenciado pelo anterior, muitas vezes quando o cão cresce e faltam músculos condizentes com seu crescimento, a condição floresce.
A depender das condições citadas sobre a displasia coxofemoral em cães, o tratamento pode acabar se alterando. Mas existe pelo menos uma empresa que pode te auxiliar sem problemas em qualquer situação e tratamento para a deformação, estamos falando da DrogaVet!
A DrogaVet é uma empresa que trabalha com a manipulação e personalização de medicamentos veterinários e é capaz de dar a uma composição o sabor, odor e até mesmo formato que seu cãozinho aprecia. Chega de passar sufoco para administrar o tratamento em cães e outros pets, com a DrogaVet seu peludo vai querer consumir o medicamento! É muito mais praticidade para tutores e veterinários.
Quais raças são mais suscetíveis?
Infelizmente toda e qualquer raça pode ser acometida pela displasia coxofemoral e até mesmo felinos já manifestaram a condição. No entanto, certas raças apresentam com muito mais frequência essa condição, em especial as de médio e grande porte devido à pressão presente no fêmur e quadril. De qualquer modo, as raças mais afetadas são:
- Rottweiler;
- Golden Retriever;
- Labrador Retriever;
- Pastor Alemão;
- Bernese Mountain Dog;
- Bulldog Inglês;
- Dogue Alemão;
- São Bernardo.
Essas são raças que estão mais propensas a apresentar displasia coxofemoral em cães. Há diversos motivos para isso, tanto o seu grande porte, pois são raças pesadas e costumam crescer bastante, quanto o fator genético por trás de sua linhagem.
Mas essas não são as únicas afetadas e mesmo os cachorrinhos pequenos podem apresentar o problema. Na verdade, não é raro que pugs e yorkshires apareçam no consultório do médico veterinário com um quadro de displasia coxofemoral. Então independente do porte do seu peludo, frequente sempre o médico e mantenha os exames em dia.
Quais os sintomas da Displasia coxofemoral em cães?
Para conseguir lidar com a doença é fundamental se atentar aos sinais e sintomas manifestados pelos cães. A displasia coxofemoral pode não ser aparente no começo, mas com o crescimento e desenvolvimento do pet a deformação manifestará cada vez mais sinais. Estar atento a esses sinais garante um diagnóstico e tratamento precoce para o cãozinho.
Existem vários sinais e sintomas significativos que servem para evidenciar o problema, mas é necessário deixar claro que caso o pet tenha confirmações de displasia coxofemoral na família, é fundamental realizar exames periódicos. Quando não se conhece esse histórico, o ideal é ficar de olho nos seguintes sintomas e sinais:
- Cãozinho manca ao andar;
- Cãozinho choraminga ao andar;
- Dores no quadril;
- Dificuldades motoras para correr;
- Pet reluta em praticar exercícios;
- Passinhos menores e mais rápidos;
- Alterações físicas, especialmente atrofias dos calcanhares;
- Mudanças na postura;
- Deformação na articulação;
- Mudanças ao se sentar.
Esses são os principais sinais que caracterizam a displasia coxofemoral em cães. Ficar de olho em cada um deles garante o tratamento precoce do problema e chances muito maiores de correção do osso e da mobilidade do seu cãozinho. E lembre-se que a mudança de peso também pode ser um indicativo.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento da Displasia coxofemoral em cães?
O diagnóstico da displasia coxofemoral em cães é dado somente pelo veterinário, que analisa o pet e identifica seus possíveis graus de deformação e desvio nos ossos do fêmur. Geralmente para levar o peludo até o veterinário o tutor identifica os sinais da doença antes, então é essencial saber todos.
O diagnóstico pode ser feito através de exame de toque, onde o médico veterinário verifica se o cãozinho sente dor em determinadas áreas do quadril. Também é possível por meio desse exame verificar se há alguma alteração na forma de projeção do ossinho do fêmur.
Porém, a forma mais adequada de realizar esse tipo de diagnóstico é por meio do exame de radiografias. O exame de raio-x mostra de maneira completa qual a situação do ossinho do fêmur do pet e dá para o médico veterinário a possibilidade de iniciar o tratamento, além de também identificar o grau da deformação.
Idade de manifestação
A displasia coxofemoral em cães pode nascer com o pet ou ser desenvolvida ao longo da vida por causas não congênitas. Logo, a idade para se manifestar pode ser bem diferente, principalmente no segundo caso. Porém, quando a displasia congênita é comum se manifestar entre o 5° e 8° mês de vida.
Certos casos considerados mais tardios se manifestam até no terceiro ano de vida do cãozinho. Já na velhice, quando o peludo está com uma idade avançada, a displasia coxofemoral se torna um problema grave e pode impedir de maneira definitiva a mobilidade e locomoção do animalzinho.
Quais medicamentos são indicados para a Displasia coxofemoral em cães?
O tratamento para displasia coxofemoral em cães é realizado por meio de fisioterapia, cirurgia e aplicação de remédios e fármacos. Tudo depende da avaliação do médico veterinário, do que ele acha importante e de qual o grau de displasia apresentada no cãozinho.
No caso de cães mais jovens diagnosticados de maneira precoce, os medicamentos são ainda mais importantes e são praticamente dois: analgésicos e anti-inflamatórios. Esses medicamentos podem ser manipulados para facilitar a sua administração, colocando dois em um.
E uma ótima forma de conseguir medicamentos manipulados é com a DrogaVet! Na DrogaVET você tem seus manipulados produzidos de maneira prática, onde o cheiro, gosto e propriedades dos medicamentos são sintetizados pelo laboratório. Então com um único manipulado você tem o tratamento completo para seu pet, tudo conforme a receita do médico veterinário.
A Displasia coxofemoral em cães tem cura?
A displasia coxofemoral em cães tem tratamento onde a cura definitiva vem muitas vezes na forma de cirurgia. Na maior parte dos casos uma prótese é colocada para compensar a deficiência e má formação do osso próximo do quadril e com isso o cãozinho recupera sua mobilidade.
Quais os cuidados no pós-operatório da displasia coxofemoral em cães?
Como comentamos, cirurgia é a melhor saída para a displasia coxofemoral em cães. Em especial em doguinhos que foram precocemente diagnosticados e começaram a ser tratados desde cedo. No geral, a cirurgia não envolve tantos riscos, principalmente no começo da displasia.
Porém, existem certos cuidados fundamentais para se ter com o cão após passar pelo processo cirúrgico. Por isso, separamos aqui alguns pontos que irão auxiliar para cuidar do seu amigo após a cirurgia de correção.
Cuidado com as atividades físicas
Embora o pet possa e deva ser encaminhado para a fisioterapia conforme a prescrição médica veterinária, dentro de casa suas atividades físicas devem ser reduzidas ao mínimo. Não deixe seu pet livre para pular e brincar enquanto se recupera da cirurgia. Para um tratamento eficiente ele deve repousar dentro do período prescrito.
Tome conta da higiene
O cãozinho após passar pela cirurgia deve estar em um ambiente limpo e livre de qualquer fonte de contaminação. Se atente ao lugar onde dorme, paninhos para dormir, o local onde realiza suas higienes e também com o contato com outros pets para evitar qualquer tipo de infecção e contaminação.
Realize a fisioterapia
Para uma perfeita recuperação do cãozinho é fundamental passar pela fisioterapia com regularidade segundo o prazo determinado pelo médico veterinário. Respeitar esse processo é fundamental para garantir que seu cãozinho irá ser tratado da maneira correta e recuperar de modo pleno seus movimentos.
Aplique os medicamentos corretos
E por fim, para finalizar a nossa série de dicas fundamentais com o pós-cirúrgico, é necessário aplicar todos os medicamentos corretos para a recuperação do pet. Analgésicos e anti-inflamatórios são essenciais para que o peludo se recupere.
E lembre-se de utilizar os manipulados da DrogaVET para garantir que o seu amiguinho peludo irá consumir todo o medicamento e sentir os efeitos dos analgésicos e anti-inflamatórios. A displasia coxofemoral em cães pode atrapalhar e muito a qualidade de vida do pet, portanto, aplique o tratamento correto com os manipulados essenciais para ver seu cãozinho feliz e saudável!
A displasia coxofemoral em cães é uma doença genética que afeta as articulações do quadril, causando dores e reduzindo a mobilidade dos pets. Embora herdada geneticamente, fatores como ambiente inadequado, nutrição desequilibrada e falta de massa muscular podem agravar a condição. O diagnóstico precoce é crucial, e o tratamento pode envolver medicamentos, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia. Com os cuidados corretos, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida do cão afetado.
Saiba mais sobre
O que é displasia coxofemoral em cães? É uma condição genética que afeta as articulações do quadril, causando má-formação e dor.
Quais são as causas da displasia coxofemoral? Além da hereditariedade, fatores como ambiente inadequado, dieta e musculatura influenciam a condição.
Quais raças são mais suscetíveis à displasia coxofemoral? Raças grandes como Rottweiler, Labrador e Pastor Alemão são mais propensas.
Quais são os principais sintomas? Dificuldade para andar, dores no quadril, relutância em se exercitar e mudanças na postura.
Como é feito o diagnóstico? Através de exames físicos e radiografias realizadas por um veterinário.
Qual o tratamento para displasia coxofemoral? Inclui medicamentos, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia corretiva.