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Dermatofitose em Cães e Gatos: Guia Completo do Diagnóstico ao Tratamento

Dermatofitose em Cães e Gatos: Guia Completo do Diagnóstico ao Tratamento

Dermatofitose em cães e gatos é um problema comum que pode afetar não só os nossos pets, mas também os humanos. Eu vou te mostrar como identificar os sinais dessa doença fúngica, as formas de diagnóstico e, o mais importante, como tratar e prevenir essa infecção, garantindo o bem-estar do seu animal de estimação.

A dermatofitose em cães e gatos é bastante comum e altamente infecciosa. Além dos amigos peludos, a doença pode atingir também os humanos. Por isso, o cuidado com a higiene se faz essencial, tanto com o animal infectado quanto com o espaço onde ele habita.

Segundo estudos, a doença atinge cerca de 4 a 15% dos cães e 20% dos gatos, o que reforça ainda mais a tese de que a doença costuma ser comum. Ela pode facilmente ser notada, isso porque atinge a pele dos animaizinhos com fungos que causam uma série de feridas. Com o tratamento adequado, o cão ou o felino podem sair ilesos da situação.

Causas da Dermatofitose em Cães e Gatos

A dermatofitose é conhecida como uma doença zoonótica, causada por três tipos de fundos. Podendo ser Microsporum Canis – o tipo mais comum -, Tricophyton mentagrophytes e Microsporum gypseum.

Todos eles são responsáveis por causar feridas na camada mais externa da pele ao se alimentarem desses tecidos. Muito contagiosa, a dermatofitose em cães e gatos pode ser notada facilmente e em regiões específicas, como:

  • Pele;
  • Unhas;
  • Face.

Esta é uma das doenças de zoonose que podem atingir os humanos. Apesar de não oferecer risco algum, ela deve ser tratada corretamente e por meio de um dermatologista. Desta forma, tanto o tutor quanto o bichinho estarão bem após o tratamento.

Causas da Dermatofitose em Cães e Gatos
Fonte/Reprodução: original

Pela sua alta taxa de contaminação, a higiene é uma ótima aliada para que a transmissão não ocorra. Desta forma, ninguém da família arrisca pegar, nem os humanos e nem os bichanos. Todos devem estar atentos em animais que possam ser assintomáticos. Isso porque há casos de bichanos que não apresentam estar com os parasitas e passam a contaminar outros animais.

Nestes casos, os animais são conhecidos como reservatórios ou assintomáticos. Os fungos estão ali, mas sem se manifestar. Porém, o próximo animal infectado pode não ser assintomático e passar a apresentar sinais da doença.

Outro fator a se levar em conta sobre a doença, é o fato dela estar presente em animais mais idosos, filhotes ou imunossuprimidos. Além disso, a doença é mais comum de ser encontrada em regiões mais quentes do país. Ambientes com mais calor e bastante úmidos são fatores importantes para a proliferação dos parasitas.

Considerando estas informações, tutores que moram em regiões praianas devem aumentar a observação em relação aos animais, principalmente se eles estiverem em idade mais avançada.

Sinais em Cães e Gatos

Em geral, os cães e gatos não passam a sentir algum mal-estar por conta da doença. Porém, algumas “feridas” ficam visíveis após alguns dias de contaminação e alguns detalhes podem chamar atenção do tutor quando vistos:

  • Lesões circulares nos focinhos com vermelhidão, que indica inflamação;
  • Falhas de pelo;
  • Hiperpigmentação nos locais com falta de pelo;
  • Descamação da pele;

Todos esses sinais acontecem já que os fungos passam a se alimentar dos tecidos queratinizados ou semi-queratinizados. Além disso, nem feridas são, na verdade, se tratam de bolores causados pelos fungos na região.

Esses sinais são comuns de aparecerem quando os fungos já estão há alguns dias se proliferando no local. Por isso, é uma indicação de que a doença não está mais na fase inicial, mas sim em níveis mais preocupantes.

O ideal é sempre levar o animalzinho para um médico veterinário de confiança. Além dele diagnosticar o nível da doença, ele também será o responsável por indicar o tratamento correto.

Apesar dos sinais serem parecidos entre cães e gatos, os felinos filhotes podem indicar condições diferentes. No caso deles, é comum a descamação e a falha de pelos nas orelhas e membros anteriores.

Diagnóstico da Dermatofitose

Se tratando de uma doença com caráter zoonótico, o diagnóstico preciso pode ser dado apenas por um médico veterinário. Isso porque além da análise clínica, ele também encaminhará o cão e o felino para exames em laboratório para comprovar a presença dos parasitas.

Normalmente, o doutor faz a coleta de pelos na região. Durante a análise, é observado se há ou não a continuação da proliferação dos fungos. Se realmente acontecer o crescimento da presença dos fungos, está comprovado que o animalzinho está com dermatofitose em cães e gatos.

Exames como a Lâmpada de Wood podem ser indicados para os casos, isso porque ele é responsável por fazer a triagem do pelos coletados. Porém, no caso deste teste, é bem possível que o médico peça exames complementares, já que ele também pode indicar a presença de outras substâncias que tornam a luz neon acesa.

Geralmente, o exame que se torna principal se trata da cultura de pelos e crostas/material descamativo em ágar dextrose Sabouraud. Este não apenas identifica a presença do fungo como também qual parasita é o responsável pela proliferação.

Além disso, é comum que o médico investigue um pouco mais a fundo a vida do bichano. Desta forma, ele passa a conhecer o animal completamente, como hábitos diários e cuidados saudáveis que se deve ter com eles.

Toda essa análise é importante para indicar o tratamento correto. Além disso, é comum que o médico também oriente a melhor forma de cuidar do bichinho, como indicação de rações saudáveis, por exemplo.

Tratamento Convencional

Em geral, a dermatofitose em cães e gatos pode ser tratada por meio de uma terapia tópica, que envolve o processo de limpeza de toda a região já contaminada. Juntamente, também é elaborado um tratamento sistêmico, ou seja, para todo o organismo do animal.

Banhos e tosas são altamente indicados para casos em que o nível da doença esteja mais grave. Por isso, o uso de shampoos anti fúngicos também pode ser indicado pelo médico veterinário.

Já ao passar para o tratamento sistêmico, é comum o uso de antifúngicos orais por um período de 2 a 4 semanas. Como um caso pode ser diferente do outro, alguns veterinários optam por indicar medicamentos manipulados que podem ser encontrados com facilidade na DrogaVET.

Ao longo das semanas e com o tratamento feito corretamente, o diagnóstico de cura só é dado após novos testes laboratoriais. Isso porque, nestes testes, tem que haver a comprovação de que não há mais a proliferação dos fungos, mesmo que a pele do animal já tenha evoluído.

É extremamente importante que o tratamento seja feito corretamente e por tempo indeterminado, até que o controle aconteça 100%. Qualquer mínimo por cento de fungo que estiver presente no animal, é possível que toda a doença retorne.

No tratamento, para evitar ainda mais a proliferação dos fungos, é importante que todo o ambiente seja constantemente higienizado. A limpeza diária diminui as chances dos fungos seguirem se proliferando, além de diminuir o risco de contágio em humanos.

Apesar de todos saberem a importância de se estar perto dos animais domésticos e por eles serem considerados da família, é indicado que eles deixem de frequentar alguns espaços por algum tempo. A sala e o quarto, por exemplo, são espaços de grande chance de proliferação, já que os bichanos costumam subir nas camas e sofás.

Prevenção e Controle da Infecção

Apesar de não ser considerada grave, a dermatofitose em cães e gatos têm um alto índice de contágio, por isso, todo cuidado é pouco em relação à doença. Como modo de prevenção, alguns cuidados são indicados:

  • Caso o animal já esteja infectado, a higiene do local por onde ele habita é essencial. Assim como de brinquedos, camas e roupinhas que faz uso;
  • Evitar o contato com outros animais, mesmo que seja por meio de portões;
  • Não usar antibióticos e antifúngicos irregularmente, para evitar que o organismo crie resistências contra eles;
  • Evitar stress;
  • Evitar banhos em locais onde muitos pets fazem uso.

É importante destacar que aqueles animais que possuem uma imunidade mais baixa que o comum, decorrente de vários fatores, devem ter cuidados ainda maiores. Isso porque todo o tratamento em relação a eles pode ser ainda mais complicado e demorado.

Quando o animal tem um sistema imunodeprimido, é mais comum estarem doentes. Isso porque a imunidade baixa propicia o bichinho a serem infectados e ainda dificulta ainda mais o processo de cuidado.

Já que se trata de uma doença que atinge os humanos, a prevenção também deve ser feita para que a doença não os atinja. Desta forma, é indicado recorrer a luvas ao tocar o animal e a limpeza constante no ambiente. Em casos de aparecimento de feridas na pele, o indicado é fazer consulta com um dermatologista.

Desafios no Tratamento da Dermatofitose

A dermatofitose em cães e gatos desafia tanto o médico veterinário quanto o tutor. Isso porque só o cuidado clínico não resolve a situação. A higiene do ambiente, o cuidado diário e cortar contato com qualquer outro animal são fatores importantes para a cura do bichinho.

Locais que possuem muitos cães e/ou gatos também são um problema, como os canis e gatis. Isso porque a infestação pode acontecer de forma crescente e descontrolada, já que nos primeiros dias a infecção pode ser mais difícil de ser identificada.

Desafios no Tratamento da Dermatofitose
Fonte/Reprodução: original

Por isso, toda observação no dia a dia, antes mesmo de acontecer a dermatofitose em cães e gatos, é importante. Ela pode prever muitas doenças e livrar o animal de passar por problemas ainda mais sérios.

O ato de fazer carinho ao longo do dia pode ser uma ótima medida para sentir algo diferente no animal. Desta forma, você poderá identificar a doença em seu estágio inicial e adiantar todo um tratamento que deve ser feito.

Quando se fala no tratamento com comprimidos, a DrogaVET pode ser uma boa amiga para aqueles animais que não tomam remédios de forma alguma. A empresa especializada em manipulados, é também referência quando se trata dos flavorizantes, importantes para mascarar o gosto amargo dos comprimidos.

Para um tutor que não curte apenas cuidar do animal, o flavorizante se torna um aliado. Utilizá-lo evita o stress do animal que normalmente fica bem agitado no momento de usar algum medicamento.

Cuidados Domésticos e Recomendações

Se tratando de uma doença altamente contagiosa, tanto para gatos, cães e humanos, o principal cuidado doméstico está ligado à limpeza. Manter todo o ambiente higienizado e com uma ventilação diária é essencial.

É comum que algumas raças sejam mais predispostas a dermatofitose em cães e gatos, como o yorkshire, no caso dos cães, e o siamês, em relação aos gatos. Por isso, todos os cuidados devem ser redobrados caso você tenha uma das duas raças em casa.

Além dos gatos siameses, outras raças que têm a característica de serem mais peludas também podem ser contaminadas mais facilmente. Por isso, é sempre importante estar atento aos sinais no dia a dia do bichinho para identificar e tratar o problema.

Assim como o médico veterinário é um grande aliado ao tutor na busca da cura contra a dermatofitose, a DrogaVET também pode ser! A empresa pode ser a responsável pelos manipulados do seu cão e por todo o tratamento indicado pelo médico. Com muito cuidado, uso de tecnologias avançadas e um time de profissionais especializados, a empresa entrega sempre remédios de alta qualidade.

A dermatofitose em cães e gatos é uma infecção fúngica comum e altamente contagiosa, que pode ser transmitida a humanos. Eu explico as causas, sinais, e o diagnóstico da doença, além de detalhar os tratamentos convencionais e como prevenir a propagação. Cuidar da higiene do ambiente e do animal é crucial para o sucesso do tratamento e a prevenção de recidivas.

Saiba mais sobre

O que é dermatofitose em cães e gatos? Dermatofitose é uma infecção fúngica da pele que afeta cães, gatos e pode ser transmitida a humanos.

Quais são os sinais da dermatofitose em pets? Os sinais incluem lesões circulares, falhas de pelo, hiperpigmentação e descamação da pele.

Como é feito o diagnóstico da dermatofitose? O diagnóstico envolve exames clínicos e laboratoriais, como cultura de pelos e uso da Lâmpada de Wood.

Qual é o tratamento para dermatofitose? O tratamento inclui terapias tópicas e sistêmicas com antifúngicos, além de banhos medicinais e higienização do ambiente.

Como prevenir a dermatofitose em cães e gatos? Prevenção envolve higiene rigorosa, evitar contato com animais infectados e uso consciente de medicamentos.

A dermatofitose é perigosa para humanos? Sim, é uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida a humanos, exigindo cuidados extras na higiene.

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