A anemia hemolítica em cães é um problema sério que pode acometer peludos de todas as raças e idades. Esta enfermidade pode ser considerada primária ou secundária, que é quando a anemia ocorre por conta de outro tipo de doença ou complicação. Independente de sua natureza, trata-se de uma situação delicada que deve ser encarada pelo tutor e médico veterinário com profunda responsabilidade.
O sangue prejudicado pela anemia é um integrante importante do organismo de animais e humanos. Quando o sangue está em mau estado, diversos aspectos de nosso organismo e, até mesmo os órgãos, são afetados e prejudicados. Por isso o tratamento deve ser urgente, para que o organismo do peludo esteja em ótimo estado e ele tenha muito mais qualidade de vida.
O que é a Anemia Hemolítica?
A anemia hemolítica em cães é uma doença onde os glóbulos vermelhos, responsáveis entre outras funções por levar oxigênio para as células, presentes no sangue do peludo são destruídos. Por conta da atuação dessa substância no sangue, sua destruição é prejudicial e potencialmente fatal ao cão.
O reflexo da anemia hemolítica é sentido em todo o organismo e especialmente manifestada pelo cãozinho na forma de muita apatia e desânimo. É comum que esta anemia seja uma complicação de outra enfermidade, e compete ao médico veterinário encontrar a ligação com outras doenças e sua causa para conseguir tratá-la da maneira correta.
Independente se é ou não uma complicação, a anemia hemolítica em cães é grave e se não tratada pode resultar em consequências sérias, até mesmo o óbito do animal. Então é fundamental que o tutor entenda quais são os sinais e manifestações da anemia, realize consultas veterinárias periódicas e tente tratar o problema de maneira precoce e preventiva.
Por fim, vale mencionar que a anemia hemolítica pode ser causada por diversos fatores, e para que o tratamento seja eficiente é importante conhecer suas origens. E somente com o acompanhamento de um médico veterinário, exames corretos e um diagnóstico bem feito é possível conseguir tratar do peludo de maneira eficiente.
Sinais da Anemia Hemolítica
Há vários sinais da manifestação da anemia hemolítica em cães, conhecê-los é fundamental para conseguir lidar com a doença. É claro que nada dispensa a ida ao veterinário, porém o tutor deve ficar atento quanto aos primeiros sinais da doença e também observar qualquer alteração no peludo.
Os primeiros sinais da anemia podem ser a pista que o tutor precisa para levar o caso até um especialista, e com isso salvar a vida do seu cãozinho, ou pelo menos garantir um tratamento precoce. Então fique de olho e veja quais são os principais sinais da anemia hemolítica.
Palidez na pele, membranas e mucosas
Um dos grandes sinais de que o cãozinho sofre com a anemia hemolítica é a palidez, não só na pele do peludo, mas também em suas membranas, como gengiva e até mesmo focinho. Para cãezinhos que tem um pêlo mais claro ou pouco pelo, este é um sinal que pode ser identificado e visível.
Apatia e indisposição
É comum que a anemia hemolítica em cães cause uma profunda apatia e indisposição, especialmente porque falta oxigênio nas células devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Cães nesta condição não costumam tolerar o exercício, se cansam rapidamente e se negam a realizar brincadeiras.
Vômito
De todos os sinais de anemia hemolítica, o vômito é um muito preocupante. O animalzinho que apresenta esta condição está fragilizado e em uma situação vulnerável. Ele precisa de nutrientes e estar sempre bem alimentado para lidar com o problema, o que pode ser prejudicado por vômitos constantes.
Tontura e febre
Entre os sinais mais típicos da anemia hemolítica estão tontura e febre. É comum que o peludo que apresente a condição mostre sinais de tontura e desorientação ao andar, mesmo que por ambientes que conhece bem. Sua temperatura corporal também pode aumentar, especialmente se a anemia for acompanhada de infecções.
Para combater a anemia hemolítica e os sintomas que podem prejudicar a saúde do peludo é preciso um tratamento de qualidade. E não há tratamento que não fique melhor com os manipulados da DrogaVET!
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Tipos de Anemia
Infelizmente para os peludos não há apenas um tipo de anemia que pode acometê-los, na verdade, são pelo menos 4, onde a hemolítica é apenas uma das categorias. Cada uma dessas condições tem suas particularidades, no entanto, seus sintomas e consequências são bem parecidos.
De todos esses tipos de anemia, a hemolítica é sem dúvidas a mais comum, logo a mais importante para se conhecer. Mas é preciso estar atento a outros tipos para entender exatamente o que sofre o seu cãozinho e não errar na hora de levar as primeiras impressões ao médico veterinário.
Anemia regenerativa hemorrágica
Este tipo de anemia ocorre quando há uma hemorragia muito grave e o cãozinho perde muito sangue. Neste caso, ele entra em um estado anêmico, pois a medula óssea não é capaz de produzir glóbulos vermelhos na mesma velocidade da perda de sangue, muitas vezes chega ser necessário transfusão.
Anemia regenerativa hemolítica
Trata-se do caso de estudo do presente artigo, quando os glóbulos vermelhos são quebrados antes de serem úteis para o organismo. Esta destruição dos glóbulos pode ocorrer por fatores autoimunes, por cargas virais, bacterianas e uma série de outras doenças e condições.
Anemia arregenerativa por depressão da medula óssea
Este quadro de anemia se caracteriza pela incapacidade de produzir hemácias e glóbulos vermelhos devido a alguma patologia que atinge a medula óssea. É muito comum quando há uma infecção viral, e ressaltamos aqui dois exemplos comuns que é a “doença do carrapato” e a parvovirose.
Anemia arregenerativa por deficiência nutricional
Por fim, temos a anemia que ocorre devido a uma deficiência de nutrientes, o que acontece quando a alimentação do cãozinho é inadequada. Felizmente, é a anemia mais fácil de ser tratada, pois requer pouco ou mesmo nenhum tratamento, basta a administração de ração, uma dieta de qualidade e suplementos.
Causas da Anemia
A causa da anemia hemolítica em cães é a destruição de glóbulos vermelhos ainda no sangue, o que diminui a sua taxa e causa a fraqueza. Esses glóbulos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e outras funções importantes que garantem e administram a saúde do peludo.
Para que este quadro venha a se desenvolver são necessárias algumas condições que podem variar bastante de acordo com cada caso. Entender essas causas primárias é fundamental para o tratamento da anemia e entre as mais comuns estão:
- Doenças autoimunes;
- Vermes;
- Infecções por vírus e bactérias.
Em boa parte dos casos, ao tratar dessas causas de origem da anemia a própria condição cessa. Então é fundamental levá-las em conta durante o diagnóstico e tratamento para uma recuperação perfeita do peludo.
Como o diagnóstico da Anemia é feito?
Como primeiro passo para o diagnóstico de anemia hemolítica, o veterinário analisa o doguinho e seus sinais físicos, como palidez e indisposição. Mas para uma análise aprofundada e que traga luz sob a verdadeira condição do peludo é recomendado o exame de sangue.
Por meio do exame os glóbulos vermelhos podem ser contados, e então o médico veterinário tem uma noção muito mais exata do quadro de anemia hemolítica e como pode proceder com o tratamento. Outros exames como de urina podem ser solicitados, até mesmo para verificar agentes infecciosos.
Tratamento para a doença: quais são?
O tratamento para a anemia hemolítica em cães varia de acordo com as causas do quadro anêmico. Por exemplo, se a causa for uma doença autoimune, então o tratamento envolve lidar com esta condição, pois assim o quadro de anemia é pelo menos controlado. Em casos graves é possível que o médico realize uma transfusão.
Pode ser aplicado o mesmo às diversas outras causas que envolvem a anemia hemolítica, como infecção por vírus e bactérias e a presença de vermes. O papel do médico veterinário é identificar o mal e então combater desde a sua origem.
Medicamento
Existem vários medicamentos para serem aplicados no tratamento e esses também variam conforme a causa primária da anemia. Para doenças autoimunes são aplicados fármacos imunossupressores, que irão controlar a ação do sistema imunológico e impedir que ele destrua os glóbulos vermelhos.
Já para infecções, a administração de antibióticos e outros remédios que combatem cargas virais também são aplicados. E claro que eles podem ser manipulados pela DrogaVET para que o tratamento ao seu peludo seja muito mais do que completo!
Tem cura para a Anemia Hemolítica?
E a boa notícia para qualquer tutor é que há cura para a anemia hemolítica e, na verdade, seu tratamento costuma ser bem rápido e eficiente. Embora a doença possa levar o cãozinho a óbito, com o tratamento é extremamente difícil que isso aconteça.
Vale só pontuar que no caso de doenças autoimunes essa “cura” trata-se de um controle do sistema imunológico. Este controle certamente significa que o cãozinho terá qualidade de vida e não vai sofrer com a condição, mas ainda assim terá que tratá-la para sempre.
Prevenção
A prevenção é sem dúvidas a maneira mais eficiente de lidar com a anemia hemolítica – aqui novamente devemos excluir as doenças autoimunes. Ao manter as vacinas do cãozinho em dia, assim como evitar seu acesso à rua, ambientes abertos e animais errantes, boa parte das infecções são evitadas.
Assim você não precisa gastar tempo e nem dor de cabeça com o tratamento, basta cuidar muito bem do seu cãozinho. Uma boa alimentação, correta e equilibrada também são ótimas para evitar qualquer tipo de anemia.
Raças Suscetíveis
É possível dizer que qualquer raça está sujeita a apresentar um quadro de anemia hemolítica, principalmente quando consideramos que esta categoria de anemia é a mais comum. Porém, existem certas raças que por algum motivo parecem mais dispostas à doença como cocker, poodle e sheepdog.
Se você é tutor de algum desses cãezinhos, fique de olho com atenção redobrada em possíveis sinais e sintomas. Quanto mais cedo identificado o mal, mais rápido é o tratamento e mais qualidade de vida tem o peludo.
Aspectos veterinários e cuidados
Muito raramente o tratamento de um cão com anemia hemolítica se estende, mas ainda assim certos cuidados veterinários são importantes. Em especial se o cãozinho chegar até o médico veterinário fraco e indisposto.
Neste caso é recomendado a internação e o repouso do peludo, se necessário a realização de transfusão de sangue e administração de nutrientes e soro. Mas com o tempo é possível uma completa recuperação – ou controle no caso de doenças autoimunes – da condição.
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